Juiz federal emitiu liminar que reverte esforços da administração de Trump para deportar pessoas de outros países que foram estudar em universidades dos Estados Unidos
Um juiz federal de São Francisco, nos Estados Unidos, impediu, nesta quinta-feira (22/5), o governo do presidente Donald Trump de revogar o status legal que permite que estudantes estrangeiros estudem em universidades no país. A medida, que vale para todo o território norte-americano, vem no mesmo dia em que o Departamento de Segurança Nacional anunciou a suspensão do principal programa de recepção de alunos internacionais a Harvard.
De acordo com a CNN, a liminar emitida pelo magistrado Jeffrey White reverte esforços da administração republicana de atingir imigrantes que se mudaram para os EUA para estudar. O objetivo de Trump, em meio a campanha de deportação em massa, é dificultar a presença de acadêmicos de outros países em solo americano.
Na decisão, o juiz afirma que, se não houvesse a liminar, o governo poderia encerrar “abruptamente” registros de Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio (Sevis, na sigla em inglês), sem aviso prévio. Foi o que o departamento de segurança tentou fazer com Harvard nesta quinta, por meio de uma carta em que declarava revogado o sistema em questão.
Em abril, Trump havia começado a cancelar, por meio do banco de dados do Sevis, registros de estudantes internacionais. Ele recuou da iniciativa depois de a administração ser processada por instituições de ensino e alunos de outros países cujos registros foram alterados para tornar a presença deles ilegal nos EUA.
De acordo com White, as ações do governo causaram e continuam a causar “estragos” nas vidas não apenas daqueles que entraram com medidas judiciais, mas nas de “não imigrantes F-1 (código referente ao visto de estudante)” em situações semelhantes em todos os Estados Unidos.
O juiz ainda afirma que a administração não sugeriu que os estudantes representem “ameaça imediata à segurança” do país. Os estudantes, por sua vez, demonstraram, nos pedidos, que o governo “provavelmente excedeu a autoridade e agiu de forma arbitrária nessas ações”.
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