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Autista que ficou cego em espancamento precisa de cirurgia para reconstruir nariz

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Depressão, choro, dores e dificuldade para respirar viraram parte da rotina de Wtsherdhay Gonçalves dos Santos, de 23 anos. O jovem negro diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA) foi espancado em janeiro de 2023. O rapaz perdeu um dos olhos. Oito meses após a agressão, o drama continua. O rapaz, agora, precisa passar por uma cirurgia para reconstruir o nariz. O caso continua em investigação e ninguém foi responsabilizado pelo ataque.

Segundo a mãe de Wtsherdhay, Wheda Gonçalves dos Santos, o rapaz e a família continuam a enfrentar dias de angustia. “Ele não foi vítima de uma agressão, foi vítima de uma tentativa de homicídio. Arrancaram o olho dele e agora precisa de uma nova cirurgia no nariz. Ele tem dificuldade para dormir e respirar. Arrebentaram com o nariz dele. Toda a cartilagem foi destruída”, contou.

Pelo diagnóstico de médicos, o jovem precisa passar por uma cirurgia para retirar cartilagem da costela para reconstruir o nariz. A família não conta com plano de saúde. Por isso, buscaram atendimento no Hospital de Base. No entanto, Wtsherdhay precisa passar por exames antes de ser submetido ao procedimento. “Apesar do caso ser grave, estamos esperando há aproximadamente dois meses. Nunca chamaram ele para o exame”, desabafou Wheda.

Sem justiça

O jovem negro e autista perdeu um dos olhos após ser barbaramente espancado em Águas Claras. O jovem estava na companhia do irmão mais novo, de 10 anos. Os dois decidiram jogar futebol com um grupo de meninos que já estava na quadra. Após uma discussão, os garotos seguraram os irmãos para darem socos e chutes. O caso é investigado pela Polícia Civil (PCDF), mas até hoje a investigação não avançou, segundo a família.

“O rapaz que fez isso passa perto do meu prédio quase todos dias. A Justiça hoje em dia só funciona para quem comete crime”, desabafou.

Para Wheda, mesmo sendo menores, os suspeitos têm condições de responder pelos atos com aplicação de medida socioeducativa ou prestação de serviços comunitários. “Tem que ter alguma punição. Cadê o Estado? Mutilaram meu menino, não consegue respirar direito e o crânio dele está rachado”.

Outro lado

Metrópoles entrou em contato com a PCDF sobre o caso. Em nota, a corporação disse que não comenta o caso por envolver adolescentes.

A reportagem também buscou o posicionamento do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), responsável pelo Hospital de Base, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.

Com informações do portal Metrópoles

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Jornalista

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