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Centros Olímpicos e Paralímpicos estão com vagas abertas

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Estão abertas as inscrições novas matrículas nos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do DF. De acordo com a Secretaria de Esporte e Lazer, são 16.557 vagas ofertadas gratuitamente para as 32 modalidades. Para preencher o cadastro, o concorrente deve acessar o Sistema de Inscrição dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (Siscop). O processo de inscrição conta com vagas remanescentes e novas, incluindo capoterapia em todas as 12 unidades.

Para se candidatar, o candidato pode se inscrever através do site,  ou pode comparecer ao COP do qual deseja se candidatar à vaga, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. O prazo para cadastro é até o dia 20 de setembro. Depois disso, as inscrições serão analisadas pela diretoria de cada COP. As confirmações de garantia da vaga serão enviadas até o dia 20 de outubro. 

As modalidades esportivas e atividades físicas oferecidas nos COPs são para todas as faixas etárias, entre elas estão: atividade física orientada, atletismo, basquete, ginásticas artística, localizada, acrobática e rítmica, desenvolvimento motor I e II, futebol de areia, futsal, futebol society, handebol, hidroginástica, natação, tênis, vôlei de quadra e capoterapia.

O impacto desse serviço na comunidade é tão grande, que segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a concorrência acaba sendo alta para cada vaga disponível. “As pessoas que participam desses serviços se beneficiam tanto fisicamente, com a melhoria da saúde e do condicionamento físico, quanto socialmente, ao se envolverem em um ambiente inclusivo e comunitário”. 

Aos 47 anos, o designer Rodrigo Cézar Gonçalves da Silva Dantas está fazendo natação no Centro Olímpico e Paralímpico do Recanto das Emas. Ele recebeu um diagnóstico de Parkinson recentemente e quis procurar melhorar a qualidade de vida por orientação médica através do esporte. “Eu estava há muito tempo parado e na pandemia a minha musculatura enrijeceu muito”. Hoje ele faz hidroestimulação e ginástica orientada. 

Rodrigo sempre foi envolvido com o esporte e buscou o amparo do Centro Olímpico após ter recebido o diagnóstico. “Nós, pacientes com Parkinson, com Alzheimer ou esclerose múltipla, temos uma autoestima muito em queda e o carinho dos profissionais aqui do COP tem me ajudado a tratar minha depressão e ansiedade”.

A rotina de treinar quatro vezes por semana ajuda na mobilidade e na melhoria do sono do designer. Para ele, ter esse espaço dedicado ao esporte para a comunidade é fundamental não só para pessoas com deficiência. “Porque incentiva a juventude a buscar um caminho correto no esporte”. Além dele, a esposa e os filhos também treinam no COP da região. Para ele, a comunidade tem que estar muito envolvida com esse serviço oferecido pelo governo.

Hamilton Souza Guedes, 58 anos, é um paratleta tetraplégico e pratica lançamento de dardos e carregamento de peso. Através da inscrição feita por uma amiga, Hamilton pode se redescobrir no Cop. “Treinar no Centro Olímpico é bom demais, eu tenho a oportunidade de treinar, me divertir e socializar”. Treinar no centro o permitiu poder participar de várias competições regionais. A próxima será em outubro no Centro Integrado de Educação Física (Cief). 

Seguro de um futuro como jogador de futebol, Mateus Rodrigues da Silva, 10 anos, é aluno de futebol e karatê há dois anos no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Recanto das Emas. “Eu quis fazer as aulas aqui, é bem legal treinar de manhã e depois ir para a escola”. Ele também já fez natação no mesmo Centro Olímpico, mas o esporte preferido do flamenguista mirim é futebol. 

Mateus conta que no karatê, os professores o ensinam sobre a responsabilidade que cada um tem sobre o outro. “Eu gosto do karatê porque os professores são muito legais e os amigos também, mas também gosto do futebol pela parte do treino físico e por que me inspiro no Neymar e quero jogar como ele”. 

João Vinicius Pereira de Araujo, 10 anos, faz natação e karatê no Centro. Ele voltou a frequentar o espaço esse ano, mas já treinou em outras modalidades anteriormente. “Têm vários esportes legais para fazer aqui, mas eu quis fazer queria karate porque quero seguir o exemplo do meu pai que é karateca”. O pai de João é a inspiração dele para vir aos treinos semanais. “E as aulas são boas, na natação eu aprendo vários tipos de nado e no karatê eu treino bastante”. 

Inclusão social e qualidade de vida

Para o secretário Renato Junqueira, essas inscrições para os Centros Olímpicos e Paralímpicos são fundamentais, porque ampliam o acesso da população a atividades esportivas e de lazer. “Com a abertura de novas vagas, estamos oferecendo oportunidades para que mais pessoas possam se envolver em práticas esportivas, promovendo saúde, inclusão social e qualidade de vida”.

Ainda conforme a pasta, as vagas são destinadas a crianças a partir de 4 anos, adolescentes, jovens, adultos e idosos, além de incluírem remanescentes de turmas anteriores. Também está sendo feita a inclusão da capoterapia em todos os COPs. Outras vagas foram abertas por desistência de alunos e cancelamento de vagas por faltas.

O objetivo de incluir essa modalidade, é proporcionar uma atividade física que une movimento e cultura, especialmente voltada para idosos. Segundo o secretário, a capoterapia é uma forma de exercitar o corpo de maneira lúdica, resgatando elementos da capoeira e adaptando-os para atender às necessidades específicas da terceira idade, promovendo a saúde física e mental.

As inscrições para as vagas nos COPs estão disponíveis aqui.

Com informações do Jornal de Brasília

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