Adolescente sofreu tentativa de latrocínio quando estava a caminho do trabalho
Mayra Thaina Oliveira Brandão, de 17 anos, levou um tiro no pescoço e segue internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde passou por cirurgia
A adolescente Mayra Thaina Oliveira Brandão, de 17 anos, estava a caminho do trabalho no momento em que sofreu uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) em uma parada de ônibus da QNM 1, em Ceilândia. A jovem aguardava um coletivo para Samambaia, onde é funcionária de uma loja de açaí. A vítima está internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) depois de levar um tiro no pescoço. O suspeito, de 38 anos, foi preso em flagrante.
Informações preliminares indicaram que Mayra teria sido perseguida pelo acusado até ser alcançada na parada de ônibus e levar o disparo. No entanto, o delegado Tiago Pacheco, plantonista da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), afirma que a dinâmica ainda não foi confirmada. “O levantamento realizado pela investigação é de que a adolescente teria sido abordada pelo suspeito na parada de ônibus. Pode ter ocorrido um embate a hora do assalto, resultando na tentativa de latrocínio”, afirma.
“Ainda não localizamos nenhuma testemunha que viu o momento do crime, somente depois. Então, seguimos investigando os pormenores. Estamos procurando câmeras de segurança da área que possam ter flagrado o roubo, e pessoas que possam ter presenciado o ataque”, acrescenta o investigador.
Revolta
No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), amigos e familiares de Mayra se reuniram para acompanhar a evolução do estado de saúde da jovem. A mãe da vítima, a cabeleireira Inamara Silva de Oliveira, 39, afirma que o desejo é que o suspeito seja punido pelo crime. “Tudo o que queremos é que a minha filha saia bem do hospital, mas que esse homem pague pelo o que fez. Uma pessoa que age de forma tão fria não pode estar no convívio social. Hoje foi minha filha, mas amanhã pode ser qualquer outro trabalhador”, disse, emocionada.
“Minha filha estava indo trabalhar quando sofreu esse ataque. Eu e minha família somos pessoas batalhadoras, que se esforçam conseguir as coisas que queremos. E indo ao serviço a minha menina quase perde a vida. Isso não pode ficar impune”, acrescenta Inamara.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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