Administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, fala com exclusividade ao Jornal TaguaCei
Numa longa entrevista, o administrador fala das ações que estão sendo executadas durante sua gestão e comenta sobre as principais demandas da população
“Se no final de quatro anos nós conseguirmos entregar uma cidade com menos problemas que recebemos, o objetivo do governo estará sendo atendido”, afirmou o administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, em entrevista exclusiva à nossa reportagem. Com mais de 30 anos de serviços prestados ao Governo do Distrito Federal (GDF), Dilson Resende, que ocupou o cargo de administrador em 13 de dezembro do ano passado, diz que irá nortear sua administração com base em planejamentos, cronogramas, elaboração de projetos e contratação de obras.
Dilson Resende, que considera sua posição à frente da Regional de Ceilândia, como uma “missão”, possui formação acadêmica em Zootecnia e por anos foi técnico de carreira na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater – DF), onde anos depois atuou como presidente da instituição. Também passou pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap); Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb); Companhia Enérgica de Brasília (CEB); CEASA-DF; Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF); e foi Secretário Adjunto de Agricultura na SEAPA-DF; Subsecretário de Regularização Fundiária Rural na SEAGRI-DF, onde assumiu como Secretário da Agricultura em 2019.
Jornal TaguaCei – Administrador, conte um pouco como foi e está sendo esses primeiros meses à frente da Administração Regional de Ceilândia.
Dilson Resende – Eu comecei atendendo a comunidade porque a gente sentia que a comunidade tinha uma carência grande por ser recebida, de ser ouvida, trazer suas demandas e também até conhecer o administrador. Alguns vêm até para testar, saber se realmente conhecemos a cidade. Então, eu tenho me dedicado muito a receber as pessoas, durante um mês eu fiquei só recebendo a população. Aí vieram as chuvas e começamos a fazer os serviços de emergência: foi implantado um programa emergencial de 90 dias para fazer frente a esses estragos causados pela chuva, como operação tapa-buraco, desobstrução de limpeza de boca de lobo e de rede pluvial, poda de árvores, limpeza de lixo e entulho. Então, tenho dividido meu tempo: dois dias da semana é fechado para comunidade, só atendo à comunidade, nos outros dias eu vou mesclando, tanto reuniões fora, visita a outras áreas do governo buscando apoio a outras demandas.
J.T. – Como é essa relação com a comunidade?
D.R. – Nós pedidos que venham com as demandas organizadas, via ouvidoria ou via protocolo. Os pedidos precisam que venham organizados. É importante a gente ouvir, porque, às vezes, um buraco na rua incomoda uma pessoa, mas não incomoda outra. Então, por isso, é importante que a pessoa venha e traga seus problemas e explique o motivo para que possamos colocar nas prioridades, até porque a cidade tem tantos problemas, que a gente não consegue resolver tudo de uma vez. É uma demanda que vem há décadas, é uma cidade que está envelhecida, então, eu não tenho como atender todos, independente do tempo que eu fique aqui. Mas mesmo assim nós vamos trabalhar organizado. Já estou elaborando um planejamento, um cronograma de atuação para a gente ao menos fazer frente aos problemas emergências.
J.T. – Recentemente a Administração realizou um encontro com os líderes comunitários, como foi esse evento?
D.R. – Essa reunião com as lideranças comunitárias foi um marco importante, que a gente queria já ter feito, mas a correria do dia a dia não deixa. Portanto, eu achei interessante porque a iniciativa partiu das lideranças comunitárias. Eles que organizaram e a administração apoiou. Eu não tenho nenhum problema em ouvir críticas, não tenho nenhum problema em reconhecer erros e falhas. Nós estamos aqui trabalhando para buscar as soluções.
J.T. – Administrador, vamos agora falar sobre a cidade. Vamos por tópicos, para que possamos abordar um pouco sobre cada setor. Comecemos pela educação: o que o senhor tem a dizer sobre essa área?
D.R. – Começamos o ano, junto com a Secretaria de Educação, fazendo a limpeza das escolas, com o Detran-DF fazendo as pinturas de faixas [trânsito] e revendo iluminação, esse é um trabalho que fazemos em parceria. Ceilândia é uma cidade com 97 escolas – também estão incluídas as creches – públicas, e é a maior regional de ensino do DF. Então, é preciso um verdadeiro mutirão de pessoas do governo trabalhando em prol da educação. Temos também o apoio da Polícia Militar para assegurar o trânsito nas faixas de pedestres, assegurar também o descolamento de crianças e temos ainda uma preocupação com a iluminação pública para os alunos que estudam à noite. Eu aqui também recebo muitos diretores, professores, a comunidade escolar como um todo.
Nós temos duas escolas em processo de reforma. Uma é o CEM 10, que é muito aguardado pela população. Por questões de engenharia ela ainda não foi concluída, mas até o final do ano será finalizada e no início de 2024 ela estará operante. Temos uma outra escola – a Escola Classe 59, que fica na QNN14 – cuja construção foi paralisada porque a empresa não conseguiu concluir a obra. E como foi uma empresa que abandonou a obra, aí teremos que fazer uma nova licitação.
As escolas estão praticamente todas reformadas, a situação das escolas hoje em Ceilândia não é muito ruim. Nós temos também uma creche – CEPI Orquídea do Cerrado na EQNP 08/12 – para ser inaugurada agora, outra para ser inaugura até o meio do ano.
J.T. – Em relação à saúde, como o senhor avalia a situação desta que é uma área bastante demandada pela população?
D.R. – Temos a necessidade de termos um novo hospital porque o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) tem uma demanda muito grande. Nós temos também o Hospital Cidade do Sol, que é próximo à Feira do Produtor, ao lado da UPA. O HRC, primeiro, tem uma manutenção muito cara e o Estado não consegue fazer frente. Ele [HRC] está bem, o hospital está cuidado, mas tem algumas carências com relação à manutenção e nós estamos aqui para apoiar. Por exemplo, tem muito morador de rua naquela região, inclusive, dentro do hospital e por ser um espaço público você não pode proibir a entrada. Então, nós temos que fazer uma ação junto com a Assistência Social e fazer uma intervenção, fazer uma limpeza porque isso é uma questão sanitária do hospital. Temos os problemas de pombos, nós temos que precaver, mas também é um problema que nós já tratamos com a Vigilância Ambiental. E também o apoio com relação aos quiosques que estão nas redondezas do hospital, pois precisamos buscar a regularização desses quiosques de forma que não prejudicam o hospital. Por ser um hospital grande, bem equipado, mas tem uma demanda maior do que a capacidade de atendimento porque nós aqui em Ceilândia atendemos o DF e o Entorno e até cidades do Nordeste e Minas Gerais.
J.T. – Administrador, gostaria que o senhor falasse um pouco sobre a infraestrutura dos espaços públicos da cidade. Quais têm sido e serão as ações da administração para este setor?
D.R. – Vamos começar falando das feiras populares. Nós temos oito feiras permanentes. Elas têm passado por reformas. No caso, essas reformas são feitas pela Novacap, porque a administração não realiza esse tipo de obra direto, mas as feiras recebem apoio do governo, principalmente, por meio da Novacap. Todas essas feiras estão passando por algum processo de reforma, mas eu sei que é tudo muito moroso, porque tem o DF todo e a Novacap é uma só.
Em relação às ciclovias, não temos no momento nenhum projeto. Nós já temos muita ciclovia na cidade, muitas eu sei que estão em uma situação horrível, por causa de raízes de árvores, portanto, em relação às ciclovias, nós não temos nenhum projeto no momento.
Já com relação às calçadas, nós estamos com um projeto grande na Expansão Setor O, onde faremos 1.700 metros de calçadas. É uma parceria com a Novacap. Nós fizemos o projeto na administração, o projeto foi aprovado, e agora nós temos uma parte do recurso, a Novacap tem a outra parte, então agora nós vamos começar a fazer as calçadas. Nós temos também um projeto de acessibilidade, que está o tempo todo fazendo calçadas na cidade. Mas como é um projeto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e o recurso vai direto para a Novacap, nós aqui só somos parceiros, nós ficamos sabendo o local da intervenção e acompanhamos a obra.
J.T. – Em com relação à limpeza da cidade, o descarte de entulho em áreas públicas, a manutenção dos espaços de lazer, como isto está ocorrendo?
D.R. – Temos em Ceilândia muita área pública aberta, e esses terrenos acabam se tornando locais de descarte irregular de lixo. Com relação a isso nós temos um trabalho em parceria com a Serviço de Limpeza Urbana (SLU), pois eles têm equipes fixas aqui, tanto mecanizada quanto manual. São 365 dias do ano limpando a cidade. E, às vezes, você limpa aqui, acaba de limpar, já encosta um carroceiro. Agora, o SLU, vai lançar um projeto, que se chama de ‘Cara Nova’, em que eles vão fazer a limpeza, fazer um projeto rápido de gramado, de plantio de algumas plantas, fazer um cercamento com pneus, e colocam uma placa: ‘é proibido o descarte irregular de lixo e entrega para a comunidade. Temos também o papa-entulho, mas pelo tamanho da cidade, eu acho que são poucos, deveria ter mais.
J.T. – E com relação à pavimentação de ruas e avenidas, que é também uma outra demanda da população, há ações sendo realizadas?
D.R. – Ceilândia é a maior malha viária do DF. Se você juntar todas as quadras, todas as avenidas, segundo o nosso engenheiro, a Ceilândia tem a maior malha viária. Então, com já disse, é cidade envelhecida porque não passou pelas manutenções preventivas e corretivas adequadas, e tem, para agravar, o problema grave de drenagem pluvial. O maior problema da Ceilândia, hoje, é drenagem pluvial. Por isso, toda vez que chove alaga a Via Leste, alaga o P Sul, alaga a QNR, o P Norte, a Expansão do Setor O, o Setor O. Toda Ceilândia sofre com esse problema porque são redes pluviais obstruídas, redes que não passaram por limpeza, redes subdimensionadas, pois na época em que foram feitas não sabia que a cidade ia crescer tanto, não sabia que teríamos o Sol Nascente, e que essa água não poderia ser jogada livremente. E temos pontos também em que essas redes pluviais não foram concluídas, o que chamamos de ponta-seca. A falta de drenagem causa problema no asfalto porque quando alaga você compromete o leito e a qualidade do asfalto.
Ceilândia, hoje, tem um problema de buracos, de pavimento comprometido que eu não dou conta de resolver. Se a pessoa falar ‘esse administrador é horrível, não dá conta de resolver os problemas da Ceilândia’. Se eu sou horrível, é uma questão pessoal, mas que eu não dou conta, não dou. Mas que o governo está super empenhado, dedicado e interessado em resolver, está. Então, estamos trabalhando na definição de um cronograma de prioridades para a gente começar a fazer os serviços no período seco, porque na chuva você não pode fazer pavimento, para que nas próximas chuvas no final do ano, a cidade possa estar melhor em vários pontos. Não vai estar em todos, eu não tenho dúvidas, mas nós queremos melhorar bastante essa situação.
J.T. – O senhor acredita que a falta de drenagem das águas pluviais é um dos fatores que mais contribuem para a deterioração das vias em Ceilândia?
D.R. – A drenagem, que é o maior problema, além de ser caríssimo para resolvermos, está sendo elaborado um projeto, a Secretaria de Obra já está preparando o Termo de Referências para drenar Ceilândia. Vai ser um processo demorado e caro. Feito o projeto, a empresa contratou, concluiu, entregou, aí nós vamos contratar a obra. Então, se Deus ajudar de nós contratarmos essa obra ainda neste governo, nós vamos ficar muito felizes.
J.T. – Administrador, vamos falar um pouco sobre cultura e arte. Como a regional tem trabalhado com este segmento?
D.R. – Vamos começar pela Biblioteca de Ceilândia, que é um espaço público e que, infelizmente, estava meio largado até em termos legais. É uma estrutura que não é apropriada pela Administração, ela não existe dentro da estrutura. Apesar de ela existir de fato, de direito, administrativamente ela tem pendências, questões burocráticas que nós estamos resolvendo. É um espaço que está precisando de manutenção, nós temos problemas de telhado e, por isso, nós estamos buscando todo esse apoio. Foi construído lá a Praça de Tecnologia, que também faz parte do espaço, lá tem o Espaço da Cultura, que são carentes de manutenção e que nós estamos buscando recurso para fazê-los.
Temos também as praças, que são em torno de 55, que são áreas de lazer; temos ainda as áreas que não são urbanizadas como praças, mas que são área públicas, que às vezes tem um campo de areia, ou demanda uma praça. Então, se Ceilândia, hoje, ocupar todos esses espaços que ainda existem e que não se formaram como praça, o número de praças da cidade triplicaria.
Posso dizer, que mesmo com todas as restrições, nós contamos com a dedicação das pessoas que trabalham na Administração Regional e também com a Novacap, com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que, por exemplo, são responsáveis pela limpeza desses espaços públicos, então, com esse apoio nós conseguimos fazer o possível.
J.T. – Existem projetos para abertura de novas praças?
D.R. – Nós temos uma demanda muito grande por mais áreas de lazer. Por exemplo, nós já aprovamos o projeto urbanístico da praça da QNN 1/3 e agora aguarda a implantação. Neste projeto tem praça de esporte, tem campo de grama sintética, tem parquinho, tem banco, tem paisagismo, tudo isso está no projeto que foi aprovado. Essa praça é uma demanda muito antiga, já passou por dois ou três governos. Agora, com o projeto aprovado, nós vamos atrás de emendas. Porque quando você tem projeto, o deputado que vai destinar a emenda, ele tem garantia. E também temos outras demandas, como o Parque do Setor O, que já se arrasta por muito tempo. Por exemplo, lá, nós identificamos que o projeto do parque andou, mas andou errado. Então, no final do ano nós concluímos o plano de ocupação do parque. Agora vamos voltar com esse plano para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), aí vai sair o decreto para a criação definitiva do parque.
Temos também a Praça dos Eucaliptos, que nós estamos trabalhando com o projeto urbanístico. Nós vamos fazer a ampliação de alguns equipamentos, e aí nós estamos trabalhando para pegar aquela área da escola [CEM 2] que está abandonada e que a Secretaria de Educação não quer usar mais. A ideia é fazer ali um grande parque urbano.
J.T. – Administrador, gostaria que o senhor falasse também um pouco sobre as ações que sua gestão tem desenvolvido com relação à segurança pública.
D.R. – Nós temos um projeto que trata da iluminação pública, que é um projeto da CEB. Então, temos esse projeto, inclusive, já estive com o presidente da companhia, Edson Garcia, para fazermos a eficientização energética, que será a troca das lâmpadas de vapor de sódio, de mercúrio, por lâmpadas de LED, que além de proporcionar uma economia no consumo de energia na ordem de 30%, também dá uma luminosidade muito maior, o que aumenta sensação de segurança. É um projeto caro, e a CEB IPES, como empresa, ela não pode gerir os recursos daquela taxa de iluminação pública, então para fazermos essa eficientização precisamos de recursos de fora.
A CEB tem o projeto de fazer toda a eficientização de todo o DF até o final do atual governo. Mas Ceilândia, [a previsão] é para que seja feito em dois anos e meio. Eu já tenho recurso no orçamento para começar, então nós já vamos começar.
J.T. – E com relação ao trabalho das forças policiais, como o senhor avalia este quesito?
D.R. – Em relação ao serviço policial, se nós formos conversar com os representantes dos Batalhões que ficam na região, eles irão dizer que falta gente [policial]. Porque é um problema, nós sabemos que é 24 horas, os policias trabalham em rede de escala, plantão, e isso demanda muita mão de obra e certamente o ‘coberto é curto’ em relação ao contingente policial, mas, mesmo assim, todo trabalho funciona muito bem. A Polícia Militar é muito ativa aqui. Nós temos também muitas delegacias, são quatro, em que a Polícia Civil na parte investigativa, na parte de ocorrência, inteligência, atua muito forte também.
J.T. – Administrador, gostaria que o senhor também falasse da situação dos moradores em situação de rua que ficam na região central da cidade, essa realidade está sendo acompanhada pela administração?
D.R. – Eu conheço o problema, pois tenho 33 anos de trabalho no GDF, e fiquei muito tempo de minha trabalhando na questão rural, pois sou da Emater, foi secretário de Agricultura, e lá, na zona rural, a falta de segurança também é um problema. Então, nós temos que ter uma estratégia, temos que ter planejamento e recurso, mas, antes, precisamos ter estratégia. Eu já conversei com os comandantes dos batalhões militar, já falei com o Secretário de Segurança Pública do DF, setores de inteligência, e área social, porque naquela região há muitos moradores em situação de rua, e isso é da área de assistência social, o setor da saúde, então, vamos reunir e traçar uma estratégia para a cidade.
O centro de Ceilândia, por exemplo, durante o governo de Arruda [José Roberto] foi limpado, ficou uma área tranquila. Mas hoje ele está lá, do lado da Administração, as pessoas passam lá, você vê o tráfico a céu a aberto, a insegurança, então nós temos que tratar. E tratar não é só polícia, prender, dar porrada, isso não existe. Temos que tratar o problema, como um problema social.
J.T. – E os ambulantes que também trabalham nesta região, qual será a estratégia de atuação?
D.R. – Não sei como vamos resolver aquilo lá ainda, pois é um absurdo aquilo no centro da cidade, é o cartão postal da cidade. Ali, temos a Feira Central que é o ponto mais visitado na cidade. Então, isso terá que ser resolvido. Entendemos o apelo das pessoas que precisam ganhar um dinheiro, tem, mas nós temos que ter organização na cidade. Hoje, você chega em frente a Casas Bahia, tem um cara lá com um toldo que tampa a frente das Casas Bahia toda e bota lá um tanto de coisas para vender, e são coisas que a Casas Bahia vendem também, só que a Casa Bahia paga imposto, gera emprego, enquanto o outro está ali correndo de forma desleal, porque não paga imposto, e ainda os produtos podem ser ilegais.
Eu acho que todo muito tem o direito ao trabalho, seja formal ou informal, até não sou contra a informalidade. Só que você não pode disputar com um cara que é formal, que tem um custo, na porta da loja dele. Então, temos que ter um ponto para as pessoas venderem. Por isso, temos os quatro anos de governo para fazermos os planos de ocupação de ambulantes, de quiosques, de mídia e propaganda. Como não sou candidato, sou um gestor, eu cheguei e encontrei um problema, vou tentar resolver. Quero deixar a administração bem mais organizada em relação ao que eu encontrei. Não estou reclamando de ninguém que por aqui passou, cada um tem o seu modo de gerir, agora, como eu sou gestor, eu não posso ver o problema e não o resolver.
Nós vamos fazer toda essa correção de rumos. Se você me perguntar se nós vamos ou não vamos tirar os ambulantes do centro da cidade, te digo que nós vamos sentar, discutir a situação com o pessoal, para acharmos a solução de em conjunto.
J.T. – Administrador, qual a mensagem o senhor passa para a população de Ceilândia que neste mês completa 52 anos?
D.R. – Gostaria dar os parabéns à cidade, aos moradores, aos ceilandenses, à essa comunidade que é tão orgulhosa de sua cidade. Uma comunidade participativa, com uma riqueza cultural, esportiva, gastronômica impressionante. Por isso, digo, que quem não conhece Ceilândia deve vir conhecê-la. E uma cidade riquíssima, de um povo maravilhoso, povo acolhedor. Que tem seus problemas, e que nós vamos buscar resolver juntos. A população pode contar com essa administração, pois estamos aqui para resolver os problemas e servir a comunidade. Independente de quem aqui estiver, a nossa gestão está sempre com as portas abertas. Gostaria de dizer também do compromisso do nosso governador Ibaneis Rocha, da nossa vice-governadora Celina Leão, que têm um carinho muito grande por Ceilândia.
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