‘Nós precisamos ter uma educação financeira para nós termos uma autogestão do nosso negócio’ diz representante do Banco do Brasil que participa da Semana do MEI em Ceilândia
O Banco do Brasil é uma das instituições financeiras que participam da Semana do MEI que está sendo realizado pelo Sebrae em todo o país. No Distrito Federal, o Sebrae está realizando uma série de atividades em Ceilândia, na parte externa da Feira Central de Ceilândia. Por lá, todos os dias mais de 400 pessoas foram atendidas e orientadas sobre os procedimentos para se tornar e se manter como um MEI. O evento segue até às 17h desta sexta-feira (24).
Nossa reportagem conversou com os representantes do Banco do Brasil para saber como os microempreendedores podem buscar ajuda no banco para alavancar e solidificar seus negócios. Conversamos com a representante Daniela Manikowski que falou sobre a importância de se ter um negócio rentável e como administrar seus ganhos.
“Nós queremos apoiá-los [os empreendedores] então com esse é o intuito o Banco do Brasil e, por isso, ele se faz presente aqui nesta semana. Estamos aqui para poder fazer todas as orientações para que esses empreendedores tenham acesso ao Banco do Brasil e sejam mais confortáveis e também sejam parceiros até quando eles começam pequenos e vão se desenvolvendo”, diz a representante.
Acompanhar esse desenvolvimento, esse crescimento que o microempreendedor busca, afirma Daniela, passa por uma orientação e um acompanhamento que o banco por meio de diálogos com as empresas clientes. “A gente procura sempre estar junto com o Sebrae, junto com os microempreendedores, estamos sempre à disposição para atendê-los. Nós temos uma gama de 47 unidades do banco para atender esses microempreendedores”, explica Daniela.
Segundo a representante, o Banco do Brasil possui diversos serviços exclusivos para os microempreendedores que podem, além de orientá-los a ter serviços mais qualificados, dá também a eles a oportunidade de saber as melhores opções de como ampliar e gerir de forma mais sustentável suas empresas.
“Nós temos linhas de investimento, linhas de empréstimo, linha de antecipação de recebíveis, então a gente pode fazer todo um estudo, toda uma orientação para que essas empresas tenham acesso a essas linhas junto ao banco”, ressalta. “Lógico que quanto mais relacionamento, mais próxima do banco a empresa vai ficando e aí vamos concedendo essas linhas de crédito”, completa.
A saúde financeira de uma empresa é o grande tema do momento e está sendo discutido por diversos especialistas no ramo empresarial. Segundo a representante do Banco do Brasil, esse é o grande trunfo quando se quer ter uma empresa sólida e que busque seu espaço no mercado. Essa saúde financeira também possibilita que muitos microempreendedores, por falta de orientação e informação mais aprofundadas, entrem na inadimplência, o que gera transtornos para as empresas e até seus fechamentos.
“Ter uma saúde financeira para poder não cair nesse modo de inadimplência, nós passamos nos anos de 2019 a 2021 com dificuldades pela situação da covid-19, mas hoje a gente já está em fase de expansão dos nossos empreendedores. O Brasil vai melhorar e na hora que a gente fala de educação financeira de conhecimento é essa base”, afirma Daniela. “Nós não precisamos especificamente de dinheiro dos outros ou de terceiros, nós precisamos ter uma educação financeira para nós termos uma autogestão do nosso negócio.”
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