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Conheça Bolt e Bala os “velozes e furiosos” do Ceilândia na Série D

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Responsáveis por turbinar a campanha alvinegra rumo ao acesso, lateral-direito e atacante contam ao Correio sobre as origens dos apelidos e como deram o match em campo

Em tempos de futebol em alta rotação e intensidade, a aceleração do jogo faz parte do repertório do Ceilândia contra o Aparecidense-GO, neste sábado (24/5), às 16h30, no Estádio Abadião, pela sexta rodada do Grupo A5 da Série D do Campeonato Brasileiro. Velozes e furiosos, Diego Bolt e Valter Bala são os atletas da companhia. Ambos turbinam o ritmo do time.

“São realmente jogadores muito velozes. O Bolt, além de veloz, tem muita força física. O Bala é um atleta que tem facilidade de jogos pelos dois lados do campo e dá muita profundidade”, atesta o técnico Adelson de Almeida em entrevista ao Correio.

Os apelidos da quarta e da quinta marchas do Ceilândia são curiosos. O “Bolt”, de Diego, é uma referência evidente ao jamaicano Usain Bolt. Apelidado de “raio”, o velocista é protagonista de oito medalhas de ouro na história dos Jogos Olímpicos de Verão nas provas de 100m, 200m e no revezamento 4x100m em Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016.

“Eu posso mencionar que o apelido “Bolt” é um elogio ao corredor de atletismo. Alguns companheiros de times colocaram e, conforme algumas competições, esse nome de guerra se generalizou e acabou pegando. Reconhecendo minha velocidade e agilidade”, diz o lateral-direito de 29 anos.

Diego Bolt está pela primeira vez de passagem por Brasília. Antes de chegar ao Ceilândia, defendia o Jataiense-GO. “Minha adaptação ao Ceilândia e ao dia a dia estão sendo as melhores possíveis”, conta o mineiro. O calendário cheio contribuiu para ele entrar no ritmo dos companheiros. “Me ajudou bastante porque eu já estava com ritmo de jogo em uma outra competição, pelo Campeonato Goiano. Ao chegar no Ceilândia, tive uma boa conversa com os diretores sobre isso também”, conta o defensor alvinegro.

No ataque, o capixaba Valter Bala acelera o jogo. A alcunha “Bala” surgiu na infância. Admirado com a rapidez do jovem, o técnico da época, Bartô, o batizou de Juninho Bala. A alcunha mudaria mais tarde. “Meu treinador da escolinha me apelidou aos 9 anos de Juninho Bala por conta da velocidade. Acabei adotando. Coloquei no user do Instagram e sou chamado até hoje por Bala ou Valter Bala. O ‘Juninho’ ficou de lado. Escolhi levar o meu primeiro nome, Valter, o mesmo do meu pai”, relata o jogador.

Aliado do Ceilândia, Bala jogou contra o time em 2024, quando atuava pelo Paranoá no Candangão. A adaptação ao clube também teve de ser a jato. “Foi muito rápido por conhecer os atletas do time. Cheguei em um sábado e joguei em uma quarta-feira, pela Copa do Brasil. Então, eu tive que me adaptar rapidamente e mudar a chave para ‘jogo’ muito rápido”, brinca. “Eles me receberam bem e tiraram a tensão de estar chegando em um time novo. E o fator positivo resultou no meu primeiro gol pelo Ceilândia, na semifinal (do Candangão) contra o Capital”, detalha o atacante.

Valter Bala e Diego Bolt estão cada vez mais entrosados no Ceilândia
Valter Bala e Diego Bolt estão cada vez mais entrosados no Ceilândia(foto: Renan Pariz/Ceilândia/Parizfotos)

Nas quatro linhas, a dupla deu o match perfeito. Bolt brinca: “Eu o chamo de Balita, é muito rápido. E isso tem agregado. Essa versatilidade e velocidade sobre o ataque tem ajudado muito a equipe e tem sido positiva dentro de campo. Essa parceria parece que tem anos”, enaltece. “No primeiro jogo pela Copa do Brasil, jogamos do mesmo lado e foi uma correria intensa com um tempo de jogo. Entramos na segunda etapa juntos e usamos a nossa melhor característica pela direita. Como ele disse, é verdade: parece que jogamos juntos há anos parece e está dando muito certo dentro de campo”, comemora Bala.

O Ceilândia é um dos sete times invictos na Série D. Ostenta a quarta melhor campanha geral da quarta divisão atrás apenas do ASA-AL, do Santa Cruz-PE e do Altos-PI. Líder do Grupo A5, o time empatou com o Mixto-MT na rodada anterior. O Aparecidense esteve em Brasília na última quarta-feira e perdeu para o Fluminense pela Copa do Brasil. Os primeiros 1.000 torcedores que comprarem o ingresso no valor de R$30 (inteira) ganharão camisa do time. Aos que chegarem com a blusa do Ceilândia pagarão R$ 10.

*Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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