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Macacos-japoneses do Zoo de Brasília fazem atividades para ‘quebrar rotina’

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Os macacos-japoneses do Zoológico de Brasília recebem atenção especial dos cuidadores para não caírem na rotina. Um método chamado “enriquecimento alimentar” aguça os sentidos dos primatas na busca por alimento por pelo menos duas vezes ao mês.

A atividade funciona como um estímulo ao comportamento natural dos bichos. Na prática, eles são forçados a “quebrar a cabeça” para descobrir como obter um alimento dentro do ambiente onde vivem.

Os biólogos escondem as frutas, folhas e sementes em pedaços de bambus ou em pequenos esconderijos. Os alimentos oferecidos não fazem parte do cardápio diário, para que os bichos não passem fome caso não os encontrem.

Bióloga do Zoológico de Brasília esconde alimentos em pedaços de bambu para estimular macacos-japoneses (Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília/Divulgação)Bióloga do Zoológico de Brasília esconde alimentos em pedaços de bambu para estimular macacos-japoneses (Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília/Divulgação)

Bióloga do Zoológico de Brasília esconde alimentos em pedaços de bambu para estimular macacos-japoneses (Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília/Divulgação)

Outros animais também são estimulados desta forma, como as onças-pintadas e bugios-da-mão-ruiva – outra espécie de macaco. No caso dos felinos, o Zoo usou a técnica para reverter um quadro de tendência à obesidade.

As onças foram estimuladas a andar mais após a instalação de essências diferentes nas extremidades da jaula. Também foram colocados troncos para que os felinos tivessem interesse de carregá-los.

Onça-pintada mantida pelo Zoológico de Brasília (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília/Divulgação)Onça-pintada mantida pelo Zoológico de Brasília (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília/Divulgação)

Onça-pintada mantida pelo Zoológico de Brasília (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília/Divulgação)

Já para os bugios, a técnica foi física. Um túnel feito com aros e tela de aço foi instalado no ambiente dos primatas para dar uma sensação de amplitude do espaço.

Segundo o Zoológico, as atividades são pensadas individualmente para cada espécie de acordo com as necessidades momentâneas dos animais.

Bugio-da-mão-ruiva é uma das espécies de primata do Zoológico de Brasília (Foto: Andre Borges/Agência Brasília/Divulgação)Bugio-da-mão-ruiva é uma das espécies de primata do Zoológico de Brasília (Foto: Andre Borges/Agência Brasília/Divulgação)

Bugio-da-mão-ruiva é uma das espécies de primata do Zoológico de Brasília (Foto: Andre Borges/Agência Brasília/Divulgação)

Fonte: G1

Jornalista

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