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Contratação de mão de obra temporária no comércio do DF deve crescer 61% em 2022, aponta Fecomércio-DF

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A expectativa dos lojistas sobre a contratação de mão de obra temporária no comércio do Distrito Federal cresceu 61% em 2022, na comparação com o ano passado. A média de funcionários por empresa também subiu, passando de 2,26 para 2,96. Com isso, a previsão de vagas disponíveis quase dobrou e chegou a 3,5 mil, ante os 1,8 mil de 2021. Os dados são da pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-DF (IF-DF), que ouviu 503 lojistas de 29 segmentos, em diferentes Regiões Administrativas (RAs).

O levantamento mostra que 29,82% dos lojistas consultados têm a intenção de contratar mais funcionários para reforço nas equipes de venda durante o Natal, Black Friday e Copa do Mundo. É a maior expectativa dos últimos cinco anos. No recorte dos segmentos de maior representatividade nas vendas de Natal (calçados; cama, mesa e banho; cosméticos e perfumarias; eletrônicos; materiais esportivos; supermercados e, vestuários e acessórios), esse percentual sobe para 38,87%. 

As admissões devem aquecer a economia do DF a partir da primeira quinzena de novembro, período em que 34% dos contratos de trabalho começam a ser fechados, segundo os empresários consultados. A maioria, porém, deve contratar ao longo da primeira quinzena de dezembro (44%). Outubro também aparece na lista, mas com apenas 4% das intenções. A possibilidade de que esses funcionários se tornem efetivos na empresa é de 52,67%.

No ano passado, a previsão foi superada. Pesquisa pré-contração registou que 18,36% planejavam aumentar a quantidade de vendedores, mas o resultado do pós-venda revelou que a taxa atingiu 22,02%. No total, em 2021 foram contratadas 2,1 mil pessoas – 300 a mais que o esperado.

O número de indecisos na atual pesquisa foi o menor na série histórica. O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, acredita que, com base em diversos indicadores econômicos, eles tenham migrado para o grupo daqueles que já decidiram contratar.

Entre 69,58% de lojistas que optaram pela não contratação, o motivo mais alegado foi por estarem avaliando a necessidade e a demanda (31,70%). Quadro de funcionários suficientes e (28,53%) pouco movimento (10,95%) vêm em seguida.

Sobre as localidades, 27,3% se situam no Plano Piloto, enquanto 72,7% nas demais Regiões Administrativas. Lojas de shopping representam 13,5% da amostra, ante 86,5 no comércio de rua. A coleta dos dados aconteceu entre os dias 20 de setembro e 3 de outubro de 2022.

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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