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Em tempos de ameaça à democracia, Câmara homenageia direito à verdade

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Por iniciativa das deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Luiza Erundina (PSOL-SP), a Câmara Federal realizou, na manhã desta segunda-feira (25), Sessão Solene em Homenagem ao Dia Internacional do Direito à Verdade. A data, instituída no Brasil em 2018, foi criada como instrumento de reflexão acerca das graves violações de direitos humanos no Brasil e no Mundo.

A sessão acontece no dia em que o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), que deixou mais de 300 mortos e desaparecidos, completa 2 meses. A representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Adriana Dantas, afirmou que os movimentos que lutam por uma sociedade mais justa e democrática, são perseguidos historicamente. “Nunca foi fácil estar ao lado dos movimentos sociais. Nunca foi fácil lutar contra a mentira”, declarou Adriana.

O presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, lembrou que ainda nos dias de hoje, um deputado como Jean Wyllys (PSOL-RJ), teve que deixar o país para garantir sua segurança e de sua família. “Por si só, o fato demonstra a qualquer brasileiro que não vivemos plenamente seguros na democracia”, ressaltou Santa Cruz, que ainda cobrou respostas ao assassinato da vereadora Marielle Franco.

Para o Padre Paulo Renato, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a busca pela verdade é fundamental na construção de uma sociedade democrática. Já o ex-deputado e ex-preso político Gilnei Viana, declarou que há um déficit de verdade dentro do Estado brasileiro. “A verdade nem sempre foi ouvida. Ela é, muitas vezes, sufocada e transformada em mentira”, afirmou Viana.

Segundo a procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, a memória é um mecanismo indispensável para reescrever histórias falsificadas ao longo do tempo. A procuradora lembrou que no próximo dia 31 de março o golpe militar no Brasil, uma das ditaduras mais longas da América Latina, completa 55 anos.

A deputada Erika Kokay ocupou a tribuna para lembrar que ainda existem “pedaços da ditadura” presentes na nossa contemporaneidade. “O direito à memória e à justiça é fundamental para que possamos conhecer a história do nosso país”, declarou Erika. A parlamentar lembrou que o Brasil vive o pior momento para a democracia, desde a redemocratização em 1988, e afirmou que “estamos vendo hoje o dedo em riste nos espreitando e ameaçando”.

Erika Kokay, ainda, homenageou a coautora da sessão, deputada Luiza Erundina, e classificou seu mandato como fundamental. “Alguns chamam Erundina de Erundiva, pois é uma diva na defesa da verdade e da justiça”, finalizou a parlamentar.

Créditos: Lula Marques/PT na Câmara

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Jornalista

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