No ano de 1997, quando a Feira do Produtor de Ceilândia foi instalada na região onde ela se encontra atualmente, dificilmente poderíamos imaginar que o espaço se tornaria em dos maiores centros de distribuição de alimentos do Distrito Federal. Com cerca de 154 mil metros quadrados, em uma área privilegiada, que conta com estacionamentos e diversas lojas, além da parte central, onde está a maioria dos boxes, a Feira do Produtor é um projeto que deu certo.
Antes de chegar onde hoje a feira se encontra, antes, ela funcionou na região central de Ceilândia, próximo à Madeireira Santo Antônio, depois, permaneceu um tempo onde atualmente está localizada a estação Central do Metrô, em frente ao antigo supermercado Tatico, e, há 25 anos, ela se encontra na localização atual – próximo a entrada do Sol Nascente – para onde foi transferida durante a gestão do ex-governador Cristovam Buarque.
Nossa reportagem há anos acompanha o desenvolvimento deste espaço comercial que é referência não só para Ceilândia e o DF, mas também para a região do Entorno, já que comerciantes de diversos municípios recorrem à feira para fazer suas compras. E essa relação se torna ainda mais frequente pelo fato de que a Feira do Produtor de Ceilândia não se limita apenas em vender produtos agrícolas, como verduras, frutas, legumes, ovos e outros, mas também um forte comércio de várias outras mercadorias, como embalagens, artigos de limpeza, e muito mais.

O presidente da Associação dos Feirantes Produtores Rurais e Atacadistas da Feira de Ceilândia e Entorno (Afeprace), Vilson José de Oliveira, que há anos é responsável pela gestão da Feira do Produtor, sempre, em suas entrevistas a nossa reportagem, disse que a feira tem um papel fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do DF, e que, todos os governos que passaram pelo Palácio do Buriti, independente de partido, sempre tiveram uma atenção especial com espaço.
“A nossa obrigação é fazermos esse meio de campo entre a o Estado e a associação. Nós já tivemos algumas reuniões há pouco tempo junto com o secretário de governo, Zé Humberto, para poder fazer a legalização de todos os boxes, para termos um documento definitivo, pois com isso, teremos segurança jurídica para os nossos feirantes. Então, nós temos feito esse meio de campo, essas negociações com o Estado, e temos tido muito sucesso, estamos muito felizes por termos essa credibilidade junto ao Estado”, disse Vilson, durante entrevista ao TaguaCei, em setembro do ano passado.
Desenvolvimento econômico
Em mais de duas décadas, a feira, que era um espaço simples e totalmente descaracterizado para aquilo que se exige de uma feira popular, passou a ser um dos maiores centros comerciais do Df. “Hoje nós temos condições de ofertar para os nossos clientes, para os nossos consumidores, aquela qualidade de produtos que vêm diretamente da roça, chegando aqui fresquinho, e sendo comercializado e dando essa segurança alimentar para o nosso cliente”, explica o presidente da Afeprace. “A Feira cresceu muito e, hoje, nós temos outros tipos de atividades aqui dentro”, complementa.

Essas outras atividades são todas relacionadas às vendas de produtos in natura ou industrializados, seja em forma de atacado ou varejo. São mais de 760 associados, entre lojistas, produtores rurais e comerciantes do mercado. “A pedra é um tipo de um showroom, é uma unidade demonstrativa, onde o produtor, o comerciante expõe sua mercadoria e o cliente tem essa diversidade de produtos para poder escolher e levar a seu comércio”, conta Vilson.
Atendendo a todos os públicos, com uma variedade de produtos que vão desde verduras, frutas, legumes até gêneros típicos de regiões como o Nordeste, o Norte do país, a Feira do Produtor mantém expande suas ofertas e também oferece para os clientes bons restaurantes, comércio de gênero alimentício em geral e muitas pequenas empresas.

Social
A Feira do Produtor de Ceilândia não é apenas um centro gigantesco de venda, ela é também uma experiência que deu certo de cooperativismo. A união entre feirantes e a Afeprace, faz da feira um espaço que vai além da venda de produtos, é também um centro gerador de renda e emprego. Sem contar que é tem grande função social entre os feirantes.

Exemplo é o projeto social tocado pela associação, o ‘O sol é para todos’, que tem a função de dar assistência jurídica para os feirantes e seus funcionários e familiares.
Outro exemplo é o projeto social ‘Desperdício Zero’ que há anos ajuda centenas de famílias de baixa renda com a doação de cestas verdes.
“Até três vezes por semana a gente recolhe, faz a higienização e a classificação das mercadorias. Depois nós fazemos essa cesta com frutas e verduras para a comunidade carente que vive não só em Ceilândia, mas na região do Entorno do DF também. Aqui nós atendemos até famílias que vem da região administrativa de São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Águas Lindas. Então, a gente atende a todos, porque eu acredito que a fome não tem lugar. Quem nos procura nós atendemos de braços abertos”, disse a nossa reportagem, a coordenadora do projeto, Joana Guedes.

Futuro
Há anos, o Jornal TaguaCei vem acompanhando a atual gestão da Afeprace e constatou que os avanços que ocorreram, até o momento em relação à infraestrutura da feira, foi consequência direta da direção da associação, liderada pelo presidente da Afeprace, Vilson José da Oliveira, que, junto com os feirantes, conseguiu inúmeros investimentos e obras para a Feira do Produtor.

Segundo a direção da Afeprace, o ano de 2025 será marcado por novas conquistas, seja via Governo do Distrito Federal, seja via emenda parlamentar – tanto dos congressistas nacionais quanto dos distritais –, ou via governo federal.
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