Ir para o conteúdo
Casa Política Ministros decidem a partir de 11h desta sexta-feira se Collor seguirá preso
PolíticaSTF

Ministros decidem a partir de 11h desta sexta-feira se Collor seguirá preso

Compartilhar
Compartilhar

Ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por um desdobramento da Lava-Jato. Ele foi preso nesta madrugada

O Supremo Tribunal Federal (STF) julga, a partir das 11h desta sexta-feira (25/4), a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de Mello. A análise ocorre em plenário virtual e ficará disponível até 23h59. O político foi preso nesta madrugada em Maceió (AL).

Todos os 11 integrantes da Suprema Corte votam no caso de Collor. Segundo os advogados do ex-presidente, a prisão aconteceu às 4h, quando ele se deslocava para Brasília “para cumprimento espontâneo da decisão”.

Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão em regime fechado, em um desdobramento da Operação Lava-Jato. Conforme a decisão, ficou provado que ele, com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu R$ 20 milhões para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis.

A denúncia contra Collor foi apresentada em 2015 pelo então Procurador-Geral da República Rodrigo Janot em processo da força-tarefa. A vantagem teria sido dada em troca de apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal.

O STF já havia rejeitado recursos em que alegava a pena não seria correspondente ao voto médio apurado no Plenário. Na nova ação, o argumento é de que deveria prevalecer, em relação ao tamanho da pena (dosimetria), os votos vencidos dos ministros André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.

No entanto, Alexandre de Moraes considerou que este tipo de recurso só é cabível quando há, pelo menos, quatro votos absolutórios próprios, o que não ocorreu no caso, mesmo se forem considerados os delitos de maneira isolada.

Em nota, a defesa afirmou que recebeu a decisão de Alexandre de Moraes com “surpresa” e “preocupação”. 

“Ressalta a defesa que não houve qualquer decisão sobre a demonstrada prescrição ocorrida após trânsito em julgado para a Procuradoria Geral da República. Quanto ao caráter protelatório do recurso, a defesa demonstrou que a maioria dos membros da Corte reconhece seu manifesto cabimento. Tais assuntos caberiam ao Plenário decidir, ao menos na sessão plenária extraordinária já designada para a data de amanhã [hoje]”, diz o comunicado dos advogados.

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

Compartilhar
Compartilhado por
Jeová Rodrigues

Jornalista

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos Relacionados

Haddad demite auditor da Receita suspeito de cobrar propina na Lava Jato

Marco Aurelio Canal foi preso em 2019 e é acusado de liderar...

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem são indiciados pela PF em inquérito da ABIN paralela

Investigação apontou que estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada...

Carlos Bolsonaro ironiza indiciamento em caso de Abin paralela: “PF do Lula”

Além do vereador, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Alexandre...

Lula critica guerra entre Israel e Irã: “Me incomoda profundamente”

Os países entraram no quinto de conflito nesta terça-feira (17/6), com mais...