Governo planeja retomar distribuição da Caderneta da Criança neste ano
O material, que é entregue em maternidades, reúne uma série de informações para as famílias e é um recurso valioso para acompanhar o desenvolvimento infantil
Na caderneta consta o registro de nascimento da criança, orientações sobre amamentação, alimentação saudável, vacinação, crescimento, além de sinais de perigo de doenças graves, prevenção de acidentes e violências – (crédito: Divulgação/Ministério da Saúde)
A coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente do Ministério da Saúde, Sônia Venâncio, afirmou, nesta quarta-feira (25/10), que o governo federal planeja retomar a distribuição nacional da Caderneta da Criança ainda neste ano. O material, que é entregue em maternidades, reúne uma série de informações para as famílias e é um recurso valioso para acompanhar o desenvolvimento infantil. A caderneta era entregue às instituições de saúde da rede pública de todo o país, mas, há cerca de três anos, o repasse foi interrompido e entregue por iniciativa de municípios e estados que solicitavam o modelo ao Ministério da Saúde.
Durante o X Simpósio Internacional de Desenvolvimento da Primeira Infância, que ocorreu nesta quarta-feira (25/10) em Brasília, Sônia ressaltou a importância da caderneta e explicou que o Ministério está em processo licitatório para retomar a distribuição nacional do material, incluindo em áreas remotas do país, para alcançar as famílias de povos tradicionais, como indígenas e quilombolas.
Na caderneta consta o registro de nascimento da criança, orientações sobre amamentação, alimentação saudável, vacinação, crescimento, além de sinais de perigo de doenças graves, prevenção de acidentes e violências. A segunda parte do material é destinada aos profissionais de saúde, com espaço para registro de informações importantes relacionadas à saúde da criança.
Segundo Sônia, o material é um dos principais exemplos de ferramenta intersetorial para o impulsionamento do pleno desenvolvimento infantil de maneira integral. A especialista ressaltou que a caderneta possibilita que profissionais da saúde, educação e assistência social auxiliem e dialoguem com as famílias das crianças.
Com informações do Correio Braziliense
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