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Castro pede ajuda a Lula, Senado e Câmara, na segurança do RJ

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O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (24), que precisa da ajuda do presidente Lula (PT) e do comando do Senado e da Câmara dos Deputados para ajudar nos problemas da segurança pública do estado.

O apelo de Castro ocorre após a morte de três pessoas em uma troca de tiros durante operação da Polícia Militar no Complexo de Israel, na zona norte da capital fluminense, nesta quinta.

Outras duas pessoas ficaram feridas durante a ação, que bloqueou a avenida Brasil por cerca de duas horas e impactou a circulação de trens e linhas de ônibus durante a manhã. Um suspeito também foi baleado e hospitalizado sob custódia.

O governador se solidarizou com as vítimas, e classificou o episódio como um ato de terrorismo e assassinato por parte dos criminosos. “Nos últimos meses, foram pelo menos 15 ações que não tiveram nada similar a isso. Foi um ato de terrorismo. Não dá para classificar de outra forma”, disse em entrevista coletiva na tarde desta quinta.

A entrevista ocorreu após reunião com a cúpula de segurança pública do Rio, que contou com a presença dos secretários de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, de Polícia Civil, Felipe Curi, e de Segurança Pública, Victor dos Santos.

Castro afirmou que o confronto que deixou trabalhadores no meio do fogo cruzado terá “uma resposta dura das polícias”. No entanto, reiterou que precisa da colaboração do governo federal para que o trabalho de combate à violência no Rio de Janeiro seja efetivo.

“Temos que deixar claro que não dá para fazer sozinho. Queria fazer um apelo ao presidente Lula que ouça os governadores. Se não der para ouvir todos, pelo menos Rio, São Paulo e Bahia, onde essas máfias estão fortes”, disse o governador.

“Estamos falando de tráfico internacional de armas, de drogas. Isso é de competência federal. Precisamos da colaboração, da escuta, para que nosso trabalho tenha efetividade”, completou.

A Força Nacional completa neste mês um ano de atuação no território fluminense. Em setembro, a atuação foi prorrogada por mais 90 dias.

Castro também pediu auxílio dos municípios para que as prefeituras disponibilizem câmeras de segurança nas ruas, além de ordenamento urbano.

O governador voltou a criticar a ADPF 365, do Supremo Tribunal do Federal, que determina que as polícias comuniquem as operações policiais no estado.

Segundo Castro, apesar do estado estar cumprindo com as medidas determinadas no âmbito da ação do STF, houve aumento no poder bélico das facções criminosas.

“Essas armas e drogas não são produzidas no Rio de Janeiro. Se batermos recorde de armas e drogas apreendidas, é porque tem recorde de armas e drogas entrando. Nosso papel continuaremos fazendo”, afirmou o governador.

Nesse contexto, Cláudio Castro também mencionou pedidos de mudanças legislativas aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-RJ). “Levei essas pautas a mais de um ano e meio aos presidentes do Senado e da Câmara”, afirmou.

Com informações do Jornal de Brasília

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