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Embaixador de Israel diz que relações com o Brasil estão bloqueadas

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Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, afirmou que as relações entre os dois países estão bloqueadas. Isso ocorre porque o governo do presidente Luiz Inácio Lula, corretamente, condena o genocídio contra o povo palestino que vem sendo conduzido pelo premiê israelense Benjamin Netanyahu, que hoje é alvo de uma ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional, em razão dos crimes de guerra que vem cometendo em Gaza.

“Estamos em uma crise diplomática. O Brasil não tem embaixador em Israel. O último embaixador foi chamado para consultas e agora ele está em outro posto. Não temos acesso ao governo federal e o trabalho fica mais difícil”, declarou Zonshine.

O impasse ocorre em um momento em que o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu ordens de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra em Gaza. As acusações incluem bombardeios indiscriminados, bloqueio de ajuda humanitária e a morte de civis palestinos.

Condenação ao genocídio em Gaza

O governo brasileiro tem sido uma das vozes mais contundentes na denúncia do genocídio em curso na Palestina, criticando duramente a escalada militar israelense que já resultou na morte de milhares de civis, incluindo crianças. Segundo o embaixador, o Brasil “não tem cooperado” em temas de interesse de Israel, o que dificulta iniciativas conjuntas em áreas como agricultura e saúde.

“Israel tem muitas empresas que ajudam o Brasil nesses setores. É uma pena que toda esta cooperação esteja bloqueada neste momento”, afirmou Zonshine.

Contexto regional e internacional

Zonshine também comentou sobre o cenário em Gaza, destacando que o Hamas continua sendo uma força dominante, mas insistiu que a organização controla a entrada e distribuição de ajuda humanitária, dificultando a assistência à população civil. Apesar das declarações do embaixador, grupos de direitos humanos e especialistas têm reiterado que o cerco imposto por Israel é o principal responsável pela crise humanitária na região.

O diplomata mencionou a possibilidade de negociações para um cessar-fogo que incluiria a troca de reféns por prisioneiros palestinos, mas enfatizou que, até o momento, “não há uma entidade preparada para governar Gaza no lugar do Hamas”.

No plano internacional, Zonshine manifestou otimismo sobre a relação de Israel com os Estados Unidos sob a administração de Donald Trump, destacando que o republicano poderia oferecer apoio mais consistente às demandas israelenses.

Sobre a ordem de prisão contra Netanyahu, o embaixador classificou a decisão como “mais política do que jurídica” e afirmou que Israel continuará defendendo suas ações militares. “Israel tem o direito de se defender e o TPI não pode tirar este direito de nós”, declarou.

Com informações do portal 247

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