Cultura é instrumento contra a violência e o abandono em Taguatinga Sul
A cultura é uma energia transformadora e pode ser usada como uma arma contra a violência e o abandono. O Mercado Sul, em Taguatinga Sul, viu sua realidade mudar ao longo dos últimos oito anos, nos quais o espaço foi ocupado por coletivos artísticos. O que antes era um conjunto de imóveis abandonados, hoje tem a cultura pulsando nos becos e vielas.
Além de levar diversas linguagens desse universo para a região, a ocupação na QSB 12/13 proporcionou mais qualidade de vida à comunidade. Eli Ferreira, 41, mora no Mercado Sul desde 2012. Ela garante que muita coisa mudou desde a chegada do movimento e destaca a questão sanitária. “Lojas estavam abandonadas por décadas, havia acúmulo de lixo, ratos e baratas. O tráfico de drogas tinha forte presença no Mercado Sul. Os criminosos vendiam entorpecentes nas portas dos estabelecimentos abandonados”, relembra. “São problemas que ficaram no passado. E iniciativa leva arte para a comunidade, como oficinas de capoeira, teatro e espaços de vivência para as crianças”, completa Eli, produtora cultural e poetisa.
Celebração
Os oito anos da ocupação do Mercado Sul serão completados no próximo mês. Para celebrar a existência do movimento, a comunidade local vai promover uma ecofeira em 11 de fevereiro. Serão várias atrações, de oficinas e feijoada a shows musicais.
(Veja programação abaixo)
Programação da Ecofeira
11 de fevereiro
– 13h: feijoada da Sônia
– 13h: roda de debate sobre os oito anos de apropriação do Mercado Sul
– 14h: roda de capoeira
– 15h: Oficina de Ervas e Ciclos com Senhora Verde
– 16h: a Casa Onija promove a vivência BallRoom — Mercado Sul
– 17h: Diele Mendes apresenta o espetáculo As aventuras de Goyá na Agrofloresta
– Programação noturna, até meia-noite: apresentações de Calliandras, Jucá, Samba de Roda com Formigueiro Angola, Rick Paz e Kirá
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