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DF entra em alerta quanto a infestação predial do Aedes aegypti

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O secretário de Saúde Humberto Fonseca e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (27), que divulgou dados do índice de infestação predial do Aedes Aegypti

O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, em coletiva de imprensa que divulgou dados do Índice de Infestação Predial do Aedes aegypti. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

No entanto, o titular da pasta, Humberto Fonseca, esclareceu que o número não representa aumento nos casos de dengue e outras arboviroses. “Nós monitoramos e não temos um aumento. Ao contrário, temos diminuição em relação ao ano passado.”

O índice de infestação predial monitora a quantidade de focos de criadouros do inseto nas regiões. No mesmo período do ano passado, o valor registrado foi de 0,90%. Diante dos 2,05% atuais, Fonseca reforçou o pedido à população para que esteja atenta quanto a reservatórios de água, pneus, vasos, toneis e caixas d’água.

“Devem-se manter sempre fechadas e limpas essas estruturas, para evitar a continuação da proliferação do Aedes, que pode levar a um novo surto de dengue”, ressaltou.

Das regiões administrativas, 11 apresentaram índice satisfatório, ou seja, abaixo de 1%. Outras 14 ficaram em classificação de alerta, e seis, de surto: Fercal, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Sobradinho e Taguatinga.

Para chegar ao resultado, agentes da Secretaria de Saúde vão aos locais, verificam os focos, recolhem amostras da água e fazem testes para detectar se há larvas do Aedes aegypti.

De acordo com a pasta, a maioria dos reservatórios que se transformam em focos está relacionada ao estoque de água nas residências devido ao racionamento pelo qual passa o Distrito Federal.

Plano integrado para enfrentar a dengue

Durante a divulgação dos dados, no auditório da Secretaria de Saúde, também foram apresentadas as ações da pasta para o combate ao mosquito, com o lançamento do Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses.

As atividades do plano se dividem em quatro eixos:

Assistência à saúde

Capacitação e educação permanente

Mobilização e comunicação em saúde

Vigilância em saúde

Uma das medidas é o Dengômetro, que estará disponível no portal Brasília contra o Aedes e será atualizado mensalmente. “É uma metodologia de monitoramento do quantitativo e do cenário epidemiológico em função da dengue”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito.

Atualmente, de acordo com a Secretaria de Saúde, o Distrito Federal encontra-se na escala 1, de ativação, em que devem ser concentrados esforços para a eliminação de criadouros do inseto.

O plano lançado hoje reforçará ações preventivas com estratégias de educação em saúde, o que inclui o fortalecimento do Programa Saúde na Escola e orientações à população por meio dos agentes de vigilância ambiental.

A aplicação do plano é baseada em uma metodologia frequentemente utilizada pelas forças de segurança em situações específicas que demandam urgência e atenção especial.

Veja quais são os índices de Infestação Predial de cada região administrativa:

Satisfatório

Riacho Fundo I (0,93%)

Núcleo Bandeirante (0,78%)

Taguatinga (0,64%)

Riacho Fundo II (0,45%)

Sudoeste/Octogonal (0,43%)

Paranoá (0,41%)

Guará (0,23%)

Santa Maria (0,50%)

Águas Claras (0%)

SCIA/Estrutural (0%)

SIA (0%)

Alerta

Planaltina (3,77%)

Brazlândia (2,98%)

Gama (2,82%)

Itapoã (2,68%)

Vicente Pires (2,57%)

Sobradinho (2,56%)

Plano Piloto (2,38%)

São Sebastião (2,32%)

Recanto das Emas (2,20%)

Jardim Botânico (2,08%)

Ceilândia (1,52%)

Cruzeiro (1,34%)

Samambaia (1,34%)

Candangolândia (0,05%)

Risco de surto

Sobradinho II (11,57%)

Lago Norte (6,22%)

Fercal (4,68%)

Park Way (4,40%)

Lago Sul (4,19%)

Varjão (4,15%)

 

Com informações da Agência Brasília.

 

Jornalista

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