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8 de janeiro: PGR defende arquivamento de investigação contra Ibaneis Rocha por suposto envolvimento nos atos golpistas

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, no Supremo Tribunal Federal (STF), o arquivamento da investigação contra o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

A apuração é sobre o suposto envolvimento do governador com os atos golpistas de 8 de janeiro – quando foram atacadas as sedes dos Três Poderes.

O documento da PGR foi apresentado nesta quarta-feira (26). A manifestação será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Caberá a ele verificar se a investigação quanto ao governador poderá ser arquivada.

Ao g1, Ibaneis Rocha disse que aguarda “a manifestação do ministro”.

O que diz o documento da PGR

Ao STF, o procurador-geral Paulo Gustavo Gonet Branco afirmou que a polícia já apresentou relatório final sobre a “omissão e conivência criminosa por parte das autoridades e dos agentes das forças de segurança pública”.

“Esgotadas as diligências viáveis e sem outra linha investigatória idônea, a partir dos elementos de informação produzidos até o momento, os fatos relatados não revelam justa causa hábil a autorizar o prosseguimento da persecução penal contra Ibaneis Rocha Barros Júnior”, afirmou Paulo Gonet.

O documento afirma que a PGR já formou sua opinião sobre os investigados ao apresentar a denúncia contra Anderson Gustavo TorresFernando de Sousa Oliveira e Fábio Augusto Vieira.

Considerações sobre o governador

  • Paulo Gonet argumentou que Ibaneis “compareceu voluntariamente à sede da Polícia Federal e, com consentimento para acesso amplo, enviou dois aparelhos celulares que se encontraram em sua posse”.
  • Explicou que a análise de computadores revelou cópias de documentos que repudiavam os ataques e pediam a ajuda da Força Nacional;
  • Também sustentou que a análise pericial em celulares apontou a interlocução com autoridades e a tomada de providências. Foram localizadas 36 ligações no período.

A PGR pontuou que os investigadores concluíram que não havia atos de Ibaneis no sentido de “mudar planejamento, desfazer ordens de autoridades das forças de segurança, omitir informações a autoridades superiores do Governo Federal ou mesmo impedir a repressão do avanço dos manifestantes durante os atos de vandalismo e invasão”.

“A autoridade policial pontuou não terem sido encontrados indícios de que dados tenham sido apagados dos aparelhos celulares do investigado”, disse Gonet, que também detalhou o depoimento do governador à polícia.

Com informações do G1-DF

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