Furtos em residências aumentaram 14,6% em 2022 no Distrito Federal
Para facilitar elaboração de estratégias de policiamento e prevenção, autoridades orientam vítimas a registrarem ocorrências sempre. Especialista dá dicas de como evitar roubos e furtos
Viajar no fim de ano requer cuidados com a segurança do lar. Os furtos em residências aumentaram 14,6% no Distrito Federal em 2022. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) busca sensibilizar a população quanto à importância do registro de ocorrências. Especialista ouvido pelo Correio dá dicas de como evitar roubos e furtos em casas.
De acordo com a SSP-DF, o registro do boletim de ocorrência é de extrema importância para subsidiar a elaboração de estudos e manchas criminais. Esse tipo de levantamento ajuda a polícia a identificar dias, horários e locais de maior incidência de cada crime. Além disso, os dados são utilizados também na elaboração de estratégias para policiamento ostensivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e para identificação e desarticulação de possíveis grupos especializados por parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Surpresa desagradável
A servidora pública Francisclai Ferreira, 68 anos, contou à reportagem que, uns anos atrás, teve uma surpresa desagradável ao voltar para casa após um passeio. A residência, no Núcleo Bandeirante, tinha sido invadida e estava toda revirada. Ela utiliza alarme e cerca elétrica, mas, na ocasião, o sinal sonoro estava com defeito. Os bandidos aproveitaram a oportunidade e fizeram a festa. “Eles tiraram o portão da garagem do trilho, depois quebraram a fechadura da porta principal”, descreveu. Segundo ela, os assaltantes não se preocupam muito com alarme, pois sabem que, mesmo depois de acionado, o proprietário do imóvel demora a chegar. “A residência do meu irmão foi assaltada duas vezes, com o alarme ligado. Eu fui avisada pela empresa de segurança, mas demorei 15 minutos para chegar. O alarme ainda estava disparado, e eles já tinham fugido”, contou.
Após o ocorrido, Francisclai fortaleceu o sistema de segurança, hoje informatizado. No entanto, para conseguir sair para trabalhar e também viajar em paz, utiliza outros recursos menos rebuscados. “Reforcei o portão e, quando vou sair da cidade, deixo o carro na garagem para parecer que tem gente em casa e, ainda, peço uma vizinha para vigiar”, enumera. Neste fim de ano, por exemplo, a servidora pública brasiliense está visitando uma sobrinha no Canadá, mas não se sente totalmente segura. “O jeito é rezar para não acontecer nada”, finaliza.
Fonte: Correio Braziliense
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