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Varíola dos macacos: DF chega a 380 casos confirmados

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Maioria dos diagnosticados tem entre 20 e 39 anos. Exames laboratoriais descartaram outros 902 casos.

Amostras para testes de varíola dos macacos — Foto: Agência Brasil/Diulgação

Amostras para testes de varíola dos macacos — Foto: Agência Brasil/Diulgação

O Distrito Federal chegou a 380 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox). Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde (SES-DF), nesta segunda-feira (26).

No boletim anterior, divulgado no dia 22 de dezembro, os casos passaram de 337 para 379. A SES-DF esclareceu que os 42 diagnósticos positivos são de pacientes que tiveram o início dos sintomas em agosto, setembro e outubro.

Do total, 361 pacientes são homens e 19, mulheres. Segundo a pasta, os exames laboratoriais descartaram 902 casos que estavam em investigação. Outros 134 ainda são suspeitos.

A maioria dos pacientes está na faixa etária entre 20 e 39 anos. O Plano Piloto e Águas Claras são os locais com mais casos confirmados, no entanto, há diagnósticos em quase todas as regiões de Brasília.

Veja o número de casos por região do DF:

Veja o número de casos por faixa etária no DF:

  • 0 a 10 anos: 1
  • 11 a 19 anos: 10
  • 20 a 29 anos: 139
  • 30 a 39 anos: 155
  • 40 a 49 anos: 57
  • 50 a 59 anos: 14
  • 60 a 69 anos: 3
  • 70 a 79 anos: 0
  • 80 anos ou mais: 1

 

O que é a varíola dos macacos?

Erupções cutâneas são típicas nos casos de varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Erupções cutâneas são típicas nos casos de varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais mais comuns são:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão

 

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Fonte: G1

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Jornalista

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