
Viva a folia do Rei Momo no Distrito Federal
O último final de semana antes do Carnaval oficial foi marcado por diversos blocos que aqueceram os ânimos com axé, marchinhas, frevo, gritos e cantorias, levando às ruas mais de 30 mil pessoas para a grande e aguardada folia. Agora, é oficial: neste final de semana, de 1º a 4 de março, a população do Distrito Federal poderá participar de diversas atividades carnavalescas.
O Governo do Distrito Federal divulgou a programação oficial do DF Folia 2025, com 65 blocos carnavalescos comandando os dias de festa. As festividades se estenderão até o dia 16 de março, no pós-Carnaval, com atrações para todos os gostos. O transporte público gratuito está garantido entre 1º e 4 de março. Mesmo sendo gratuito, os passageiros precisarão usar cartão de crédito, débito ou o próprio cartão mobilidade para passar nas catracas, sem que o valor seja debitado.
“O Carnaval de Brasília se reafirma a cada ano como uma grande celebração popular, unindo tradição, cultura e alegria nas ruas. A cada edição, nossa identidade cultural se fortalece e o Distrito Federal se consolida como um dos principais centros carnavalescos do país”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Além de ser uma festa vibrante e diversa, o DF Folia 2025 também impulsiona a economia criativa, movimentando áreas como turismo, gastronomia, moda e entretenimento. “É uma oportunidade para artistas, pequenos empreendedores e profissionais do setor cultural colherem os frutos de um evento que cresce e se fortalece a cada edição”, ressalta Abrantes.
Com a previsão de atrair aproximadamente 2 milhões de foliões aos blocos de rua e festas pelo Distrito Federal, a Polícia Militar do DF (PMDF) se prepara para atuar com um reforço significativo na segurança durante o Carnaval. Neste ano, o grande diferencial será o aumento no número de profissionais dedicados à proteção dos eventos. Além dos policiais das unidades operacionais e administrativas, alunos do Curso de Formação de Praças XI estarão nas ruas, auxiliando no policiamento, o que representa um incremento considerável em comparação com edições anteriores.
As ações de segurança serão gerenciadas diretamente da Cidade da Segurança Pública, localizada no Estacionamento Norte da Torre de TV, que começará a funcionar no sábado (1º/3). Este local servirá como um centro estratégico de monitoramento, permitindo uma resposta ágil a qualquer situação que possa surgir durante as festividades.
A PMDF implementará revistas nos principais pontos de concentração para aumentar a segurança e prevenir crimes. O objetivo é impedir a entrada de objetos perigosos, como garrafas de vidro. Recomenda-se evitar levar ou consumir bebidas em recipientes de vidro, pois o acesso aos blocos será proibido com esses itens.
Um mergulho na história
Agora, o Jornal de Brasília convida você, leitor, a relembrar os primeiros registros de festejos carnavalescos e conhecer a velha e a nova guarda dos blocos de carnaval. Nessa tradição que atravessa décadas e se reinventa a cada ano, pulsa a essência do Carnaval, levando alegria, euforia e liberdade aos foliões do Distrito Federal.
Segundo a professora Cristiane Portela, do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora do projeto Outras Brasílias – Ensino de História do DF a partir de Fontes Documentais, os primeiros registros de festejos carnavalescos em Brasília remontam a 1958 e 1960, antes mesmo da inauguração oficial da cidade, surgindo juntamente com os construtores da capital. “Tivemos uma festa popular na Travessa Dom Bosco, na Cidade Livre, e, a partir de 1961, reconhecido como data oficial pelo governo, os clubes passaram a sediar celebrações carnavalescas tanto no Plano Piloto quanto na Cidade Livre”, explica.
Nos anos 1960, mesmo inacabado, o Teatro Nacional Cláudio Santoro já era palco de grandes comemorações, e festas também ocorriam em Taguatinga, Gama e Sobradinho. Em 1962, surgiram as primeiras escolas de samba, como a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (ARUC), a Unidos de Sobradinho e a Alvorada em Ritmo, que se tornaria uma das primeiras campeãs do Carnaval de Brasília. “É importante lembrar que nas demais localidades as festas de carnaval já aconteciam, segundo os registros históricos. Portanto, podemos afirmar que as festas nas periferias ocorreram desde a década de 60”, afirma a professora.
Primeiros blocos de rua
O Carnaval de Brasília carrega uma história singular, marcada tanto pelo frevo pernambucano quanto pela irreverência política. Antes da explosão dos blocos que hoje tomam as ruas da capital, um grupo pioneiro já escrevia as primeiras páginas dessa tradição: o Vassourinhas de Brasília.
Fundado em 1967, o Vassourinhas de Brasília foi o primeiro bloco de rua da cidade. Inspirado na cultura pernambucana do frevo, o grupo foi criado pela colônia pernambucana que já se instalava na nova capital. Para muitos, os blocos brasilienses tiveram início com o Pacotão, em 1978, mas a história mostra que o pioneirismo carnavalesco já estava presente desde a década anterior.
Fabiano Medeiros, maestro e diretor do Vassourinhas, relembra os primeiros anos do bloco e a construção da identidade carnavalesca da cidade. “Imaginar os primeiros sete anos da nova capital e refletir sobre como era o Carnaval para aqueles pioneiros é fascinante”, destaca. Segundo ele, o frevo ainda não tinha uma expressão organizada em Brasília, e o Vassourinhas surgiu justamente para preencher essa lacuna. “Foi a partir do nosso bloco que se iniciou esse mosaico sonoro e cultural que é Brasília.”
Os desafios foram muitos, mas a paixão pelo frevo sempre prevaleceu. “Havia dificuldades, mas também muitas alegrias. Hoje, vemos blocos como o Galinho de Brasília, o Menino da Ceilândia e o Bloco Tesourinha mantendo viva essa tradição”, comenta Fabiano. Para ele, o brasiliense adotou o frevo como parte de sua identidade cultural e, com o crescimento do Carnaval de rua, a festa se tornou irreversível. “Estamos em um caminho sem volta. A população ocupa as ruas para celebrar o Rei Momo, e isso mostra que Brasília tem vocação carnavalesca. A festa alimenta a identidade cultural da cidade.”
Se o Vassourinhas inaugurou a tradição dos blocos, o Pacotão ficou marcado pela crítica política e irreverência. Criado em 1978 por jornalistas e intelectuais, o bloco surgiu em plena ditadura militar, desfilando na contramão da W3 Sul para satirizar o regime e suas medidas autoritárias. Wilsinho Velas da Silva, um dos organizadores atuais do Pacotão, relembra que o bloco nasceu como forma de protesto contra o Pacote de Abril de 1977, que restringia liberdades democráticas. “O Pacotão resistiu à ditadura, ironizou o Pacote de Abril e, até hoje, segue nas ruas contra ameaças à democracia. A crítica política sempre foi nosso DNA.”
Bailes e o primeiro Rei Momo negro
“Os clubes tiveram papel fundamental na consolidação do Carnaval brasiliense. O Clube Primavera, em Taguatinga, foi um dos mais populares desde os anos 1960, assim como os bailes realizados no Brasília Palace Hotel, que reuniam a elite política e cultural da cidade”, comenta Cristiane Portela. Consoante a professora, foi nesse contexto que, em 1970, Jonas do Rosário se tornou o primeiro Rei Momo negro do carnaval brasileiro, concurso realizado na época. Crioulo, motorista de ministério e migrante de 1962, ele venceu o concurso disputado por 25 candidatos, conquistando grande reconhecimento. O “Bom Crioulo”, como foi apelidado, foi convidado para o Baile da Cidade, abertura oficial dos festejos. Na festividade, ele sofreu discriminação ao ser impedido de entrar no Iate Clube de Brasília, cuja direção alegava que “pretos não entravam”. “A indignação popular e a pressão da imprensa garantiram sua entrada, tornando-o um símbolo de representatividade e luta contra o racismo”, aponta ainda Cristiane.
Viva a pluralidade no carnaval brasileiro
Para dar início a uma celebração bem colorida neste final de semana, típica do carnaval, a Plataforma da Diversidade promove a programação do BSB Folia 2025, de 1º a 4 de março, no Eixo Cultural Iberoamericano. Criada em 2019 pela AAMA, Associação Artística MAPATI, a iniciativa busca um carnaval inclusivo e culturalmente diverso no Distrito Federal, destacando blocos independentes e alternativos, com foco na comunidade LGBTQIAPN+, mas também com a participação de outros grupos sociais.
Neste ano, a celebração conta com a participação quase total de mulheres cis e trans em sua equipe, tanto nas áreas artísticas quanto nas operacionais. Para a coordenadora geral, Dayse Hansa, 2025 será um marco na produção cultural do Carnaval do DF. Ela destaca que todas as equipes de backstage, produção e técnica são diversas, com a maioria formada por mulheres cis e trans, além de uma pessoa não binária na operação de PA e Monitor. Esse fato, inédito em um evento de grande porte, visa inspirar mudanças significativas na produção de outros eventos culturais na cidade.
A “Plataforma da Diversidade / Território Folia” completa 6 anos e, por meio de um grande encontro, busca garantir que todas as pessoas, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, etnia, condição física ou faixa etária, possam vivenciar o carnaval de maneira plena e segura. Trazendo uma novidade para todos, pela primeira vez no Carnaval do DF, é apresentado o “Bloco Rainha de Corpas”, que se destaca na programação deste sábado, com o “Banho de Cheiro com Yás e Ogans”, seguido do “Rebu, o Bloco”, maior bloco sapatão da capital.
Amadrinhado pelo REBU, o Rainha de Corpas chega para reforçar o brilho, a resistência, a alegria e a majestade da diversidade da comunidade LGBTQIAPN+. Nesta primeira edição, as grandes convidadas são as cantoras e DJ’s Alhocca e Hanna Amim, além de BeatMilla, DJ não binário, que agitarão a galera. “O Bloco Rainha de Corpas é uma produção da Coletiva Corpas no Mundo, que nasceu do desejo de ocupar espaços públicos com representatividade, arte e resistência”, explica Leilla Portela, Coordenadora de Comunicação e produtora do Bloco. “Nossa coletiva é formada por artistas, produtores e ativistas LGBTQIAPN+ que se uniram para celebrar a diversidade com orgulho e protagonismo”, completa.
Bloco das Montadas é marca de Brasília
A programação de domingo, 2 de março, não para por aí. Eleito três vezes como melhor bloco do Distrito Federal, o Bloco das Montadas é um clássico no domingo de carnaval de Brasília e, neste ano, vai ocupar a área externa do Museu Nacional da República. Com Tati Quebra Barraco, Aretuza Lovi, Romero Ferro e Ane Êoketu na agenda, os artistas prometem agitar a galera, celebrando os ritmos brasileiros, tema desta edição. A mistura sonora inclui funk carioca, pop, tecnobrega, forró, sofrência, frevo e samba.
Romero Ferro, com seu som que mistura ritmos nordestinos e influências do pop, vê o Carnaval como a melhor ocasião para explorar essa fusão tropicalista da música brasileira. Ele destaca que a pesquisa e o cuidado com a produção são essenciais para apresentar seu trabalho atemporal e estruturado. “O carnaval é o melhor momento para explorar esse tropicalismo que existe na nossa música pop atual. Lancei um projeto de Frevo no ano passado, e ele traz toda essa mistura do Frevo com o Brasil, uma delícia! É o que tocarei agora no verão!”, diz Ferro. Para ele, o Bloco das Montadas é o espaço perfeito para celebrar a pluralidade sonora, prometendo um show repleto de dança, latinidade e surpresas. O artista também utiliza sua música como uma forma de resistência e acolhimento, especialmente para a comunidade LGBTQIAP+.
Ane Êoketu, percussionista, cantora e compositora, apaixonada pela cultura popular brasileira, com sua forte conexão com a ancestralidade e ritmos afro-brasileiros, traz uma performance vibrante que celebra a resistência e a potência do axé e das manifestações culturais negras. Ela acredita que a diversidade de sons é essencial para refletir as vivências da cena LGBTQIAP+, e sua apresentação busca criar um espaço de identificação para todos. “Já ouvi histórias de pessoas que se sentiram fortalecidas ao ver uma artista como eu no palco, que encontraram nas minhas letras um abraço ou um espelho. A arte tem esse poder de criar pontes entre experiências. Quando alguém me diz que se sentiu visto ou acolhido, estou cumprindo um propósito maior”, confessa.
Ainda integram a lista de atrações, a bateria da escola de samba Capela Imperial, as DJs Ella Nasser e Patty Peronti e a Banda do Bloco das Montadas, que faz sua estreia. Um show de carnaval composto por um elenco de drag queens é um dos destaques do bloco neste ano. A proposta é uma festa com entrada gratuita, que celebra a diversidade com respeito e segurança, aberta a toda a família. Para Ruth Venceremos, uma das diretoras do Bloco das Montadas, viver a brasilidade por meio da música guiou a direção artística da atração. “A gente quer celebrar as vertentes musicais que nos definem, que definem a pluralidade do nosso carnaval”, define.
Carnaval DF Folia 2025
1º de março (sábado)
- Leds Bora
Horário: 18h às 22h
Local: Setor Comercial Sul – Quadra 05 – Prédio da OI - Bloco Na Batida Do Morro
Horário: 13h às 20h
Local: Setor Comercial Sul – Quadra 05 – Prédio da OI - Carnaflow
Horário: 12h às 22h
Local: Praça do Cidadão, St. M EQNM 18/20, Ceilândia - Bloco Guardiões do Samba
Horário: 16h às 3h
Local: Arena Top Show, São Sebastião - Bloco Brincantes do Gama
Horário: 15h às 22h
Local: Praça Lourival Bandeira (Cine Itapuã) - Bloco Sustentável do Patubatê: Vamos passear no bosque, porque o lobo não vem!
Horário: 13h às 16h
Local: Estacionamento do Minas Tênis Clube - Bloco Baile da Piki
Horário: 14h às 22h
Local: Rua do Lazer, Águas Claras - Rebu, o Bloco
Horário: 15h às 21h
Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano - Concentra Mas Não Sai
Horário: 16h às 22h
Local: Estacionamento do Minas Tênis Clube - Aparelhinho
Horário: 10h às 19h
Local: SBS - Bloco Mamãe Taguá
Horário: 14h às 20h30
Local: Estacionamento do Taguaparque - Vassourinhas de Brasília
Horário: 15h às 19h
Local: Cortejo do SesiLAB até o palco principal do Setor Carnavalesco Sul
2 de março (domingo)
- Charretinha + Tropicaos
Horário: 13h às 19h
Local: Praça Nelson Corso e Praça da Igrejinha, Vila Planalto - Bloco das Montadas
Horário: 13h às 21h
Local: Museu Nacional da República - Bloco Agoniza, Mas Não Morre
Horário: 14h às 21h
Local: Deck Sul, Plano Piloto - Bloco das 11
Horário: 15h às 22h
Local: Avenida Central, SCIA/Estrutural - Carnaval Bloco Menino de Ceilândia
Horário: 15h às 22h
Local: Estacionamento CNM 1 – Ceilândia Centro - Bloco da Toca
Horário: 15h às 22h
Local: Rua do Lazer, Águas Claras - Bloco da Tesourinha
Horário: 16h às 22h
Local: Fonte da Torre de TV, Plano Piloto - Bloco Àsé Dúdú
Horário: 16h às 23h
Local: Taguaparque - Bloco dos Raparigueiros
Horário: 16h às 23h
Local: Gran Folia, Esplanada dos Ministérios
3 de março (segunda-feira)
- Bloco DesMaiô
Horário: 12h às 18h
Local: Galeria dos Estados - Bloco das Divinas Tetas
Horário: 12h às 20h
Local: Museu Nacional da República - Bloco Deficiente é a Mãe
Horário: 13h às 18h
Local: Feira da Torre de Brasília - Baratona 2025
Horário: 13h às 20h30
Local: Estacionamento 12 do Parque da Cidade - Bloco Pagodão Delas
Horário: 14h às 18h
Local: Setor Comercial Sul - Bloco do Amor
Horário: 14h às 20h
Local: Via S2, atrás do Museu da República - Bloco Brilho, Cor & Som
Horário: 14h às 22h
Local: Rua do Lazer, Águas Claras - Bloco Samba Flores
Horário: 16h às 23h
Local: Estacionamento ao lado da Administração Regional do Riacho Fundo - Galinho de Brasília
Horário: 16h às 22h
Local: Gran Folia, Esplanada dos Ministérios
4 de março (terça-feira)
- Bloco Calango Alternativo
Horário: 14h às 22h
Local: QR 302, Conj. 8, Samambaia Sul (Estacionamento da Castelo Forte) - Bloco Bafo de Cana
Horário: 15h às 20h
Local: Estacionamento do Cave – Guará - CarnaSarau
Horário: 15h às 23h
Local: Praça da Bíblia, Ceilândia - Bloco T.H.C. (Techno, House e Carnaval)
Horário: 15h às 21h
Local: Estacionamento atrás do Conic
Pós-Carnaval DF Folia 2025
8 de março (sábado)
- Bloco Infantil Carnapati
Horário: 8h às 12h
Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano, Plano Piloto - Vai com as Profanas
Horário: 14h às 21h
Local: Galeria dos Estados, Plano Piloto - Bloco Vamos Fullgil
Horário: 15h às 22h
Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano, Plano Piloto
9 de março (domingo)
- Bloco Manga Botânica
Horário: 14h às 22h
Local: Parque Vivencial do Jardim Botânico - Bloco CarnaFamília
Horário: 14h à 0h
Local: Vanguarda Shows e Eventos, São Sebastião - Bloco Carnaval Delas
Horário: 15h às 22h
Local: Praça São Sebastião, Planaltina
15 de março (sábado)
- Bloco Praga de Baiano – A Bahia é Aqui!
Horário: 10h às 16h
Local: CLN 205/206, estacionamento do Bloco D - Ressaca STZ, Não Acaba Nem Quando Termina
Horário: 14h às 19h
Local: Vila Planalto, iniciando na Rua Maranhão - Bloco Bora Coisar
Horário: 16h às 19h
Local: Setor Comercial Sul, Quadra 05, Prédio da OI
16 de março (domingo)
- CarnaFlash
Horário: 16h à 1h
Local: Praça da Bíblia, Ceilândia
Transporte público gratuito
O GDF oferecerá transporte gratuito durante os dias de folia. Confira a operação do Metrô:
- Sexta-feira (28): Das 5h30 às 23h30
- Sábado (1º/3): Das 5h30 às 23h30 (com horário estendido das 23h30 à 1h)
- Domingo (2/3): Das 7h às 23h30 (com horário estendido das 23h30 à 1h)
- Segunda-feira (3/3): Das 5h30 às 23h30 (com horário estendido das 23h30 à 1h)
- Terça-feira (4/3): Das 5h30 às 23h30 (com horário estendido das 23h30 à 1h)
A gratuidade nos ônibus começa à meia-noite de sábado (1º/3) e vai até as 23h59 de terça-feira (4/3).
Com informações do Jornal de Brasília
Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.