Veja como ajudar a escolinha de futebol Esporte Clube Vitória, em Ceilândia
Semanalmente dezenas de crianças e jovens participam das aulas na escolinha de futebol apoiada pelo Esporte Clube Vitória, da Bahia. A escolinha, que é mantida pelo treinador Marcelinho, além de ser um espaço para a descoberta de atletas, é também uma oportunidade para jovens praticarem esportes, como forma de estimulo à cultura e à construção da cidadania.
A escolinha tem a supervisão do jogador profissional, Allan Dellon, que foi descoberto profissionalmente em Ceilândia, e esteve nos principais times brasileiros. Agora, ele ajuda crianças a se descobrirem no futebol ou, como ele ressalta, na vida. “O nosso objetivo é trabalhar esse jovens para não serem meninos que se envolvam coisas erradas. E depois é ensinar esses atletas a ter um futuro melhor”, diz o jogador profissional.
A escolinha trabalha com dois propósitos. Um, dar oportunidade a pessoas para elas testarem suas habilidades futebolísticas; dois, promover a socialização de jovens por meio da disciplina e do estilo de vida saudável que a prática esportiva exige.
“Um projeto social e esportivo junto com o ídolo nacional do Esporte Clube Vitória, o Allan Dellon, é uma satisfação e um reconhecimento. Esses atletas depois de um certo tempo eles são enviados a times como Vila Nova e Atlético Goianiense. A gente faz essa rodagem para eles terem experiência e pegar bagagem. Porque o intuito maior é treiná-los para ter exclusividade no Esporte Clube Vitória”, explica treinador Marcelinho.
Entre as crianças e jovens que treinam na Escolinha do Esporte Clube Vitória, em Ceilândia, pode estar o futuro melhor jogador do mundo. A descoberta de um craque não se faz do dia para noite. Leva tempo e é preciso investimento. Para sobreviver, a escolinha conta com apoio de todos os segmentos e mesmo assim passa por dificuldades.
Os alunos da escolinha, em sua grande maioria, são membros de famílias de baixa renda. Para praticar esporte, e fugir do tempo ocioso, esses jovens atletas fazem de tudo para buscar realizar seus sonhos. É o caso de um grupo de atletas que saem toda semana do setor Cachoeirinha, no Sol Nascente, e percorrem cerca de oito quilômetros para tentar concretizar o sonho de um dia ser um jogador de futebol profissional.
Leila, presidente da Associação dos Amigos do Rei (ADRE), é a responsável por coordenar os jovens atletas do Cachoeirinha Sol Nascente. Em sua grande maioria, são atletas que têm no esporte, em especial no futebol, a porte de entrada para uma vida melhor.
De acordo com Leila, mesmo com todo o esforço os jovens ainda precisam de apoio, principalmente financeiro. “Precisamos de ajuda para financiar a locomoção para levá-los para os treinos, pois há muita dificuldade também com o lanche deles, porque muito vêm para cá sem lanchar”, diz a presidente da ADRE.
Ela também ressaltou que eles têm muita dificuldade para conseguir o kit atleta.
Para Leila, ajudar os jovens atletas é acreditar na possibilidade de construir uma sociedade melhor, sem discriminações e com oportunidades iguais. “Eu acredito no sonho delas, acredito que daqui vão sair grandes atletas, eu creio e, por isso, nós temos feitos o que podemos para mudar a historia de vida deles”, diz.
O projeto coordenado por Leila, que tem o apoio da Associação Humanizando Presídios (AHUP), atende os jovens com alimentação e transporte, como forma de ajudar a mantê-los de forma exclusiva para o esporte. “Em todas as áreas, nós assistimos a eles com alimentação, com cesta básica, nós estamos tentando sanar as dificuldades desses jovens e também suas famílias”, ressalta Marina.
Conforme ressaltou a presidente da AHUP, Mariane, o esporte é um meio de resgatar e proteger pessoas. Segundo ela, esses são também os pilares da AHUP, que não se concentra apenas em ressocializar egressos do sistema prisional, mas também em promover projetos que visem a qualidade de vida a jovens e adolescentes.
“É uma forma de ajudarmos esse meninos a ter um futuro. Por aqui eles poderão adquirir conhecimento que depois será importante em suas vidas. Muitos sairão daqui como jogadores, mas há uma parcela que sairá como grande cidadão, e isso é o mais importante”, lembra Mariane.
Para quem quiser ajudar a Associação dos Amigos do Rei (ADRE) pode fazê-lo por meio do PIX – 61 996808701.
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