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Casa DF Distrito Federal Em entrevista ao TaguaCei, distrital Jaqueline Silva fala sobre seu mandato, lembra da importância de se debater a situação da mulher no parlamento, e afirma que seguirá empenhada pela melhoria da qualidade de vida da população
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Em entrevista ao TaguaCei, distrital Jaqueline Silva fala sobre seu mandato, lembra da importância de se debater a situação da mulher no parlamento, e afirma que seguirá empenhada pela melhoria da qualidade de vida da população

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A deputada distrital Jaqueline Silva (Agir) disse, nesta terça-feira (27), ao falar com exclusividade ao TaguaCei  que a realização da 6ª Semana Legislativa pela Mulher, que acontece entre os dias 27 e 29 de maio na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), é mais uma atividade pública que visa conscientizar a população sobre a importância de se ter na sociedade uma cultura de paz e de valorização em relação às mulheres.

De acordo com a parlamentar, em um país onde se mata e violenta diariamente mulheres, o debate em torno de medidas de proteção e reconhecimento da mulher é mais que necessário.

“Essa semana a gente dá prioridade tanto para votação de projeto de leis, mas também para que a gente possa fazer aqui na Câmara Legislativa do Distrito Federal palestras, discussões, para escutar também que é muito importante. Enfim, é uma série de ações, oficinas, palestras que são todas elas voltadas para as nossas mulheres”, explica Jaqueline.

A distrital também comentou sobre o aumento no número de casos de feminicídios, que, segundo dados do Atlas da Violência, divulgados no ano passado, mostravam que quase 50 mil mulheres foram assassinadas no Brasil entre 2012 e 2022.

“Eu acho que precisa nem só das mulheres, mas de muitos homens para cuidar disso, que acabe esse feminicídio e que a mulher deixe de ser uma empregada doméstica. Ela é casada, mas a mulher é tratada como uma doméstica. É isso. A gente precisa avançar muito, pois é importante que se fale aqui no parlamento, pois é onde a gente pode mudar essa realidade. E essa realidade só se muda com homens e mulheres”, afirma.

Na opinião da parlamentar, o debate a respeito da violência contra as mulheres passa, antes de tudo, pelo aumento da qualidade de vida para a população feminina que é, inclusive, é maioria na população brasileira. “Quando a gente fala nesse combatede a gente não fala só no que se refere a leis, mas a gente fala também, por exemplo, a uma creche. Se uma mulher tem onde deixar o seu filho, provavelmente ela vai ter condição também de trabalhar. E trabalhando, ela vai ter renda suficiente para talvez não se submeter a determinados relacionamentos”, ressalta Jaqueline.

Mandato

A distrital também falou sobre seu mandato e enfatizou que sua postura enquanto legisladora e fiscalizadora do Executivo sempre foi de muita “responsabilidade” e de ser uma “voz ativa da mulher” e dos “moradores das cidades periféricas” na CLDF.

Segundo ela, seu mandato tem se empenhado em ter uma forte presença no que se refere à infraestrutura urbana e rural. A distrital cita como exemplo os investimentos que foram feitos pelo governo – muitos com o apoio de emendas parlamentares de sua autoria – na região Sul do DF, em especial na região administrativa do Gama, onde é sua base eleitoral.

“A saída Sul é onde a gente mora, onde a gente conhece todas as pessoas. Elas têm ali uma precariedade de muitas coisas ainda a nível de obra estrutural. E o nosso mandato tem feito esse trabalho, no qual a gente aporta muito recurso para a construção de creches, de estradas vicenais, equipamentos públicos, enfim, tem uma série de ações a nível de infraestrutura que a gente tem auxiliado. Então, a nossa predominância das emendas parlamentares são para alcançar essas metas”, diz.

Próximos passos

Para o próximo período, a deputada disse que continuará empenhada em fazer manter seu mandato em diálogo aberto e constante com a população. Segundo Jaqueline, a intenção é fazer um bom trabalho até o final do ano de que vem para que, se possível, possa a vir disputar mais uma reeleição no próximo pleito. Mas, diz ela, para que isso acontece, antes terá que ter o apoio da população e que seu trabalho continue a ser feito “forma muito ativa”.

“Eu falo que o trabalho devolve. Então, nesse momento, o nosso foco central é de continuar trabalhando dentro do mandato que a gente tem hoje. Se lá na frente, a comunidade entender que a gente merece permanecer, eu tenho certeza que a gente vai permanecer. Senão, também está tudo bem e a gente vai continuar”, afirma a distrital.

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