De acordo com a pasta, a greve deflagrada pelo Sinpro-DF nesta terça-feira (27/5) tem “caráter abusivo, ilegal e desproporcional, com impactos diretos sobre o funcionamento da rede pública e prejuízos irreparáveis aos estudantes e suas famílias”
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal informou, na tarde desta terça-feira (27/5) que ingressará com medidas judiciais contra a greve deflagrada pelo Sindicato dos Professores (Sinpro-DF). A secretaria vai recorrer ao Poder Judiciário o interesse coletivo com o intuito de assegurar o pleno funcionamento das escolas e responsabilizar o Sinpro-DF por eventuais prejuízos financeiros ao erário, demonstrando a ilegalidade do movimento paredista.
“Entendemos que o movimento possui caráter abusivo, ilegal e desproporcional, com impactos diretos sobre o funcionamento da rede pública e prejuízos irreparáveis aos estudantes e suas famílias”, disse a pasta, em nota.
De acordo com a secretaria, a paralisação ocorre em um momento de avanços concretos para a categoria, quando o Governo do Distrito Federal (GDF) cumpre o pagamento da última parcela do reajuste de 18% e da penúltima etapa de incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) medidas que beneficiam profissionais da ativa, aposentados e pensionistas.
Desde 2023, foram pagos 12% de reajuste salarial, e em julho de 2025 será implementada a terceira e última parcela de 6%, totalizando 18% de ganho linear. Paralelamente, a maior parte do valor originalmente pago como Gaped já foi incorporada ao vencimento básico da carreira, faltando apenas a penúltima e a última parcelas para que a incorporação seja concluída em janeiro de 2026. Essas medidas representam um ganho estrutural de 30% sobre a base salarial de 2023.
“Ao deflagrar a greve, o Sinpro-DF compromete o funcionamento regular da rede pública, provoca desperdício de recursos públicos e obriga o Estado a arcar com a reposição de aulas, gerando custos adicionais e prejuízos diretos aos estudantes e suas famílias”, alegou a pasta.
A SEEDF reforçou que respeita o direito à livre manifestação, mas “não pode admitir que, sob esse pretexto, o sindicato prejudique deliberadamente o calendário letivo e submeta os estudantes a mais um ciclo de instabilidade escolar”.
Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.
- Abertas as inscrições para vivência profissional do RenovaDF
- Empresa assume a gestão da Rodoviária do Plano Piloto neste domingo (1º/6)
- GDF lança chamada pública de R$ 25 milhões para compra de lácteos de produtores locais
- Fim de semana tem muitas atividades gratuitas com shows, literatura e arte em todo o DF
- Brasília sedia a 4ª Taça Brasil de Clubes Sub-12 de Futsal
Deixe um comentário