DF tem a maior média salarial de todo o país, mostra IBGE
O rendimento médio real mensal habitual, ou seja, o salário que, em média, a pessoa recebe todo mês no Distrito Federal, apresentou a maior taxa de todo o Brasil no segundo trimestre de 2022. Com um leve aumento de 1,6% em relação ao período anterior, quando o índice bateu R$ 4.373, o dado mostra que houve uma adição de R$ 73 a média salarial, resultando em R$ 4.446.
O segundo lugar é ocupado por São Paulo, que revelou um rendimento médio real habitual de R$ 3.248 – estando R$ 1.198 abaixo do DF.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta sexta-feira (12/8) a Pnad Contínua Trimestral, a qual mede a taxa de desemprego a cada três meses.
Em relação à média nacional, os salários reais habitualmente recebidos estão 68% acima do Brasil, que foi de R$ 2.652 no 2º trimestre de 2022. No 1º trimestre de 2022, o rendimento médio do país foi de R$ 2.625 e, no mesmo período do ano anterior, de R$ 2.794, ambos significativamente abaixo da média no DF.
Comparativo anual segue em recuo
No comparativo com o mesmo período de 2021, ou seja, o segundo trimestre daquele ano, no entanto, houve um recuo de 7,4% no valor real do salário. Há um ano, o rendimento médio era de R$ 4.804, ou seja, houve uma queda de R$ 358 dos montantes médios.
Taxa de desocupação
No Distrito Federal, o índice passou de 12,6%, no primeiro trimestre, para 11,5%, no segundo.
Além do Distrito Federal, a taxa de desemprego caiu em 21 estados brasileiros no segundo trimestre de 2022. Outros cinco estados registraram estabilidade nos números.
Os maiores índices de desocupação foram encontrados na Bahia (15,5%), em Pernambuco (13,6%) e em Sergipe (12,7%). Em contrapartida, as menores taxas apuradas concentram-se em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).
A média de desocupação nacional é de 9,3%, o que representa recuo de 1,8 ponto percentual em comparação com os três primeiros meses do ano.
Veja a lista completa com as taxas de desemprego por estado:
- Bahia: 15,5%
- Pernambuco: 13,6%
- Sergipe: 12,7%
- Rio de Janeiro: 12,6%
- Paraíba: 12,2%
- Rio Grande do Norte: 12%
- Acre: 11,9%
- Distrito Federal: 11,5%
- Amapá: 11,4%
- Alagoas: 11,1%
- Maranhão: 10,8%
- Ceará: 10,4%
- Amazonas: 10,4%
- Piauí: 9,4%
- São Paulo: 9,2%
- Pará: 9,1%
- Espírito Santo: 8%
- Minas Gerais: 7,2%
- Goiás: 6,8%
- Rio Grande do Sul: 6,3%
- Roraima: 6,2%
- Paraná: 6,1%
- Rondônia: 5,8%
- Tocantins: 5,5%
- Mato Grosso do Sul: 5,2%
- Mato Grosso: 4,4%
- Santa Catarina: 3,9%