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Praça do Relógio: pesquisa aponta falhas de acessibilidade em praças do Distrito Federal

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Quando se pensa em uma praça pública, vem à cabeça um local de convivência coletiva, espaço para encontros, debates, manifestações, caminho de trabalhadores. A partir de um conceito amplo de acessibilidade e políticas públicas, uma das praças mais populares do Distrito Federal, a Praça do Relógio foi objeto de pesquisa de autoria da estudante de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Alexandra Salomão. O projeto acadêmico avaliou a acessibilidade do espaço público e os desafios enfrentados por pedestres que transitam no local, como falta de estrutura, segurança, transporte, trânsito e comércio.

Localizada em Taguatinga/DF, a Praça do Relógio é um dos cartões postais da capital federal, sedia a Administração Regional de Taguatinga e a Estação do Metrô. Um dos locais com a maior movimentação de pessoas do DF, a praça conta com banheiro público aberto das 6h às 22h e um ponto de táxi. Além disso, abriga um presente doado por uma empresa japonesa, um grande relógio. Sustentado por uma coluna de concreto, o relógio, de quatro faces marca as idas e vindas da população e é símbolo da Região Administrativa.

O local, com vocação para ser um ponto turístico da capital do país, enfrenta uma série de problemas estruturais de manutenção, segurança, entre outros. Nesse sentido, a estudante do CEUB Alexandra Salomão, moradora de Taguatinga, decidiu investigar os problemas da praça, elencar os motivos do abandono e segregação aparente, para propor políticas públicas de urbanização para o espaço aos órgãos competentes.

De acordo com a síntese do resultado do Índice de Caminhabilidade das categorias e indicadores apurados analisados pela aluna de Arquitetura e Urbanismo do CEUB, a Praça do Relógio necessita de medidas emergenciais de revitalização, para garantir a mobilidade e acessibilidade da população. O cálculo aplicado pelo ITPD aponta como “insuficientes” a pavimentação, as calçadas, as travessias, a iluminação e os espaços com sombra e abrigo. Em uma pontuação de 0 a 3, as categorias obtiveram nota insuficiente.

Sobre a dimensão das quadras e distância a pé ao transporte, as notas recebidas foram “bom” e “ótimo”, reforçando o ponto estratégico e a boa localização da praça central. Os fatores que avaliaram a poluição sonora, coleta de lixo e limpeza foram considerados suficientes de acordo com os cálculos aplicados na pesquisa.

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Jornalista

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