Problema dos endividados do BRB volta ao plenário da CLDF
O deputado distrital Roosevelt Vilela (PL) pediu a votação em segundo turno do projeto de lei nº 2.886/2022, de sua autoria, que institui a política de crédito responsável no Distrito Federal. O projeto, que foi aprovado em primeiro turno na semana passada, busca evitar que servidores com dívidas junto ao Banco de Brasília (BRB) tenham seus salários comprometidos.
“A relação do servidor público com o BRB se assemelha com a escravidão. O trabalhador simplesmente não tem contrapartida em relação a seu trabalho, pois todo o seu salário é retido pelo banco”, criticou Roosevelt. O distrital ressaltou também que o projeto recebeu uma emenda que prevê um seguro para cobrir eventuais prejuízos do banco em caso de falecimento do devedor.
Para o deputado Fábio Félix (PSOL), a prática do BRB com os servidores é “similar à agiotagem”. Segundo ele, o banco se recusa a negociar as dívidas quando é procurado pelos servidores.
“Os servidores buscam o BRB e o banco não estende a mão. O banco precisa assumir sua responsabilidade com os servidores desta cidade. Vamos lembrar que o BRB só recebe o seu dinheiro por causa dos salários dos servidores do DF”, criticou.
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