Senador Fabiano Contarato entra com ação contra empresário bolsonarista por comentário homofóbico em rede social
Pedido é de indenização por danos morais. ‘Quem seria o ‘perfumado’ que lhe (sic) cativou?’, escreveu Otávio Oscar Fakhoury após parlamentar trocar palavra ‘flagrancial’ por ‘fragrancial’; g1 tenta contato com defesa.
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) entrou na Justiça com uma ação de indenização por danos morais contra o empresário bolsonarista Otávio Oscar Fakhoury. O processo começou a tramitar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) nesta quarta-feira (27), na 16ª Vara Cível de Brasília.
Uma publicação de Contarato, feita em maio, no Twitter, foi o motivo da ação. Fakhoury fez um comentário, após a manifestação do senador sobre a CPI da Covid, em que Contarato cometeu um erro de digitação ao trocar a palavra “flagrancial” por “fragrancial”.
O g1 tenta contato com a defesa do empresário Otávio Oscar Fakhoury.
A publicação de Fakhoury, em resposta ao senador dizia: “O delegado, homossexual assumido, talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa ali daquele plenário… Quem seria o ‘perfumado’ que lhe (sic) cativou?”, (veja abaixo).
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Publicação do senador Fabiano Contarato, e resposta do empresário Otávio Oscar Fakhoury, no Twitter — Foto: Twitter/Reproduçãohttps://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
No processo, a defesa de Contarato cita que Fakhoury “se valeu de um erro ortográfico com alegado intuito jocoso, no evidente afã de atacar sua opção sexual”.
O empresário chegou a ser investigado, no inquérito das “fake news”, que apura ameaças a ministros da Corte e a disseminação de conteúdo falso na internet. O g1 tenta contato com a defesa do empresário Otávio Oscar Fakhoury.
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Fabiano Contarato recebe o Fantástico e fala com orgulho da família
Fabiano Contarato afirma que foi vítima de um comentário homofóbico do empresário. Ele pede uma indenização por dano moral, como forma “de amenizar o abalo sofrido e de infligir ao causador sanção e alerta, para que não volte a repetir o ato”.
O valor pedido pelo senador é de R$ 100 mil, “tendo em vista a demonstração do alcance da ofensa, o intuito exclusivo de promover discriminação”. De acordo com o processo, a medida visa a não reiteração da conduta.
FONTE: G1-DF
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