Comércio e Vendas

Neste final de ano, faça suas comprar no comércio local, apoie a geração de renda e emprego

By Jeová Rodrigues | 28 de novembro de 2020 0 Comments

Diante da repentina mudança na prática do comércio, pequenos comerciantes encontram no segmento da economia alternativas de sobrevivência a partir da comercialização dos seus produtos dentro da própria comunidade

Com a chegada da pandemia de covid-19, milhares de empresas de grande e médio porte fecharam as portas e, com isso, demitiram seus funcionários. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada neste mês de novembro, mostra que o país tem 14,1 milhões de desempregados. No Distrito Federal, o número de desempregado é de 243 mil pessoas, o que represente uma taxa de 15,6%, ou seja, acima da média brasileira, que é de14,6%.

Com o desemprego aumentando foi-se embora o pequeno poder de compra da família brasileira. Para piorar, a inflamação já dá sinais de retorno com o aumento no preço dos alimentos. Com isso, a meta de quase todos os governos é socorrer a economia para que ela não pare de vez e crie uma crise ainda maior.

Diante desse contexto, o apoio à economia local passou a ser uma peça chave na recuperação econômica nacional e mundial. E não é de hoje que se fala em comprar no bairro, na mercearia da esquina, na loja do centro de sua cidade, como forma de fomentar a economia.

A prática de consumir em nossas cidades já foi publicitada por vários economistas, mas ainda é muito pouco difundida no país – temos o hábito de comprar de fora ao invés de consumir daquele está ao lado, que emprega e paga impostos locais.

**É a hora, portanto, de deixar de lado as grandes redes e priorizar os pequenos negócios que funcionam ao lado da sua casa, na sua rua, no seu bairro**

Até em países desenvolvidos como a França, políticos de esquerda e ecologistas incentivam a compra nos pequenos comércios. Este mês, eles lançaram uma petição em que pedem aos franceses que não comprem seus presentes de Natal da Amazon. Para eles, a gigante norte-americana de compras online, está tirando os empregos e acabando com o pequeno comércio local, especialmente nesta época da Covid-19 em que as compras virtuais se tornaram cada vez mais comuns.

Compras de fim de ano

Neste Natal, em qualquer região administrativa do DF, seria bom que nós consumidores comprássemos dos pequenos comerciantes de bairros, cooperativas e artesãos em situação financeira crítica que tentam se reerguer na crise da pandemia.

A troca de presentes entre familiares e amigos, uma tradição do Natal, movimenta a economia e é a esperança de melhorar a renda mensal de milhares de trabalhadores e trabalhadoras desempregados e informais que, para sobreviver, viraram artesãos, cozinheiros, vendedores de panos de pratos, de panetones e tantas outras pequenas coisas.

É a hora, portanto, de deixar de lado as grandes redes e priorizar os pequenos negócios que funcionam ao lado da sua casa, na sua rua, no seu bairro e são geridos por pais e mães de família que perderam o emprego quando a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) aprofundou a crise econômica brasileira.

O impacto da compra nessas micro e pequenas empresas formais ou informais, além de fazer o dinheiro circular pelo bairro, propiciando mais desenvolvimento local, ajuda a manter a renda de milhares de pessoas. No Brasil, o pequeno negócio é responsável por 44 % dos salários dos brasileiros e representam 27% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Portanto, apoie essa campanha, e consuma no comércio local.

Nós do TaguaCei apoiamos essa prática!

6 razões para você consumir local

* Produtos mais frescos e saudáveis

* Fortalece a economia da região

* Menos lixo, desperdício e poluição

* Preservação dos espaços rurais

* Construção de uma comunidade

* Investimento no futuro

Siga nossas redes sociais

Site: https://www.ceilandiaemalerta.com.br/

Site: https://jornaltaguacei.com.br/