GDF investirá R$ 12 bilhões em obras de infraestrutura e segurança até 2026, diz secretário de Governo do DF

O governo Ibaneis Rocha (MDB) pretende investir, até 2026, R$ 12 bilhões do próprio cofre em obras públicas, é o que afirmou o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto, aos jornalistas Adriana Bernardes e Arthur Souza, no programa CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília —, de ontem. O Executivo local busca, ainda, recursos, junto ao governo federal, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que serão investido em obras de mobilidade, como o BRT Norte, que liga o Plano Piloto a Planaltina; além de uma rota de fuga, atrás da Cidade do Automóvel ate a Asa Norte; e na Penitenciária da Papuda.

O senhor disse que o governo tem um planejamento pronto para 2026. Quanto está previsto até o final do governo?

Fizemos mais de 3 mil obras, temos um investimento que passou de R$ 10 bilhões. É importante terminar o primeiro ano de governo sabendo como será em 2026. Por isso, nós fizemos um levantamento de tudo que está em andamento, tudo que tem projeto pronto, tudo que está licitado e pronto para começar, as demandas da sociedade e aquilo que foi apresentado ao PAC, além da infraestrutura das novas regiões administrativas que foram criadas pelo governador Ibaneis. Este pacote todo vai ser apresentado na quarta-feira (amanhã) ao governador em uma reunião extraordinária. Estou antecipando aqui alguns números. Nós temos mais R$ 12 bilhões, em termos de projetos, nessas fases que eu disse. Todos eles mexem com a vida do cidadão, tanto na área da saúde, da educação, da segurança, da infraestrutura, na área do fornecimento de água e da pavimentação das cidades que estão sofrendo com falta de urbanização.

Quais são as principais obras que estão contempladas com esses investimentos?

Uma obra muito pedida é o BRT Norte. Essa é uma ação que custará R$ 1,5 bilhão. O BRT pega do terminal da Asa Norte e leva até a DF-128, em Planaltina. Nós dividimos ela em três fases, porque é uma obra muito grande. Começará pela terceira faixa. Na sequência, vamos fazer todos os terminais que necessários durante o percurso da obra. E aí vamos começar a cortar o canteiro central para sair daqui da Asa Norte até o Colorado. Depois do Colorado, até chegar em Planaltina. Esse é o nosso planejamento. Essa obra será licitada em março. Estamos com ela no Tribunal de Contas (do DF — TCDF), respondendo a quatro apontamentos. Queremos republicar agora em 5 de dezembro e, se Deus quiser, em março já em condições de começar. Para ficar pronta, provavelmente passará de 2026. Será um legado.

O senhor citou, como prioridade a obra de uma rota de fuga da cidade do automóvel. Como será?

A Cidade do Automóvel recebeu o governador, em umas três visitas, e mostrou a importância de ter uma alternativa de sair não pela Estrutural, mas ligar a Cidade do Automóvel à Asa Norte. O DER (Departamento de Estradas e Rodagens) fez esse projeto, ao qual vamos licitar. Estamos aguardando a licença ambiental, que está sendo trabalhada. É um investimento na ordem de R$ 28 milhões. Ela sai exatamente da Cidade do Automóvel, passa atrás daquele galpão de reciclagem, atrás da Rodoferroviária e chega na Asa Norte. É uma saída alternativa para as pessoas que vêm da Cidade Estrutural ou ainda da 26 de setembro, ou ainda da Cidade do Automóvel, que pode entrar direto na Asa Norte, sem passar por dentro da Estrutural.

Também tem projeto para a área de segurança?

A penitenciária é uma obra de R$ 68 milhões, com previsão de término para abril de 2025, no bloco D do mesmo complexo. Vai ajudar bastante a diminuir a lotação do presídio. Será mais dignidade para quem está preso. Essas obras já começaram, só não fizemos o lançamento ainda. 

O que será a colônia que será construída dentro da Papuda?

Isso é um projeto que está sendo feito para criar as oficinas de trabalho. Nosso secretário ( de Administração Penitenciária do DF, Wenderson) Teles, tem trabalhado nesse sentido para melhorar as condições dos presos e para eles aprenderem alguma profissão lá dentro e sair ressocializado com mais facilidade.

Com informações do Correio Braziliense

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