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Parabéns, Ceilândia pelos seus 49 anos; sem dúvida, tu és a maior!

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Fundada em 1971, Ceilândia completa em 27 de março, 41 anos. Com mais de 500 mil habitantes, segundo dados do IBGE, numa área total de 230,30 km², Ceilândia é atualmente a cidade mais populosa do Distrito Federal. Em especial, a cidade é a única do DF que possui um monumento arquitetônico de Oscar Niemeyer, além do Plano Piloto, que o centro cultural, Casa do Cantador. O local é um dos grandes orgulhos da cidade, além de ser considerada como o Palácio da Poesia e da Literatura de Cordel.

Mas Ceilândia vai além dos ares nordestinos. Apesar de ser a maior cidade com população nordestina, foram da região Nordeste. Considerada durante muito tempo como uma comunidade, a região hoje é autossuficiente em vários aspectos. Transformada em região administrativa em 1989, Ceilândia se tornou rapidamente uma cidade independente do Plano Piloto, com comércio, cultura e lideranças políticas próprias.

Se comparado a outras cidades no Brasil, veremos que Ceilândia é relativamente uma cidade jovem, multicultural e palco para a força de expressão de uma cultura urbana, com destaque para o Hip Hop, o forró e funk. Por toda a cidade é possível observar as manifestações representadas nas inúmeras paredes grafitadas, nas esquinas onde se houve o som das músicas de Rap e nos próprios cidadãos que incorporam a expressividade da cultura local.

Nasce uma cidade

Imagem mostra Ceilândia no início da fundação da cidade, como se vê, as ruas ainda sem asfalto – Foto: Prof. Fábio

Ceilândia foi idealizada como forma de afastar a população das “favelas” localizadas no berço do Planalto Central para lugares mais afastados do centro. A sigla CEI, que significa Campanha de Erradicação de Invasões, junto à palavra “lândia” que significa cidade, formaram o nome da cidade satélite do Distrito Federal. Até 1989, segundo alguns historiadores, a cidade era considerada uma grande “favela” da cidade de Taguatinga. A partir daquele ano, Ceilândia passou a ser a 9ª Região Administrativa do Distrito Federal.

Hoje, Ceilândia, de acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), já conta com diversos bairros: Ceilândia Centro, Ceilândia Norte, Ceilândia Sul, Guariroba, P Sul, P Norte, Setor O, Expansão do Setor O, QNQ e QNR, Setor de Indústria , Setor de Materiais de Construção e Área de Desenvolvimento Econômico Centro-Norte,  Pôr do Sol, Sol Nascente, Condomínio Privê e Incra composto pelo núcleo rural e de entorno.

Conforme informações obtidas por meio do Museu da Memória Viva dos Candangos Incansáveis da Ceilândia, mostra que famosa Caixa-D’Água, patrimônio de Ceilândia, traz uma grande simbologia especial para a memória da população, que viveu nos primeiros anos sem água encanada e ao redor de bicas.

A maioria dos fundadores de Ceilândia são também os construtores de Brasília, segundo dados obtidos pelo Museu.

Feira Central de Ceilândia, ponto de encontro da população nordestina – Foto: Prof. Fábio

Características urbanas

Ceilândia é a localidade do Distrito Federal com a maior densidade urbana. Números, de 2010, são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PNAD) da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A taxa de crescimento demográfico entre 2004 e 2010 é de 3,1%, maior que a do DF (2,3%), devido, em grande parte, ao surgimento dos condomínios, ainda irregulares, Sol Nascente e Pôr do Sol. A cidade comporta 13.689 habitantes por km² (o Distrito Federal comporta 9.701/ km²).

Ainda de acordo com a Codeplan, mais da metade da população é natural do próprio Distrito Federal e mora na Ceilândia há 15 anos ou mais. Dos que vieram de outros estados brasileiros, a maioria é do Piauí (7,2%), 6,9% são de Minas Gerais e 6,1%, de Goiás.

Pesquisa mostra também que nos últimos anos a Região Administrativa registrou ganhos na área social. Houve uma duplicação da proporção de moradores com nível superior, um aumento no número de acesso a computador e melhorias na condição dos 106.071 domicílios. A totalidade possui abastecimento de água, 80% estão ligados aos serviços de esgoto e 82,4% têm coleta de lixo.

Vista área de Ceilândia atualmente

A renda domiciliar média da população é da ordem de R$ 2.407, e a renda per capita é de R$ 604. Ceilândia possui dinamismo próprio e oferece um terço dos postos de trabalho aos seus moradores.

Possui sete feiras permanentes, entre elas a criada para atender os vendedores ambulantes, também marcam presença. A Feira Central, a mais tradicional, conta com 460 boxes. Tem o maior número de comerciários do DF, totalizando 100 mil. Segundo a Associação Comercial de Ceilândia (Acic), lojas, escritórios de advocacia, cabeleireiros e cartórios representam a maior parte da economia da cidade, com 7,8 mil estabelecimentos do tipo. Entre os moradores que trabalham, um terço atua no comércio, e 23,1%, na área de serviços em geral e outras atividades.

O parque industrial da cidade tem 1,2 mil empresas – outras cem estão em fase de implantação –, sendo a maior parte constituída de fábricas de pré-moldados, alimentos e móveis, de acordo com a Federação das Indústrias de Brasília (Fibra).

A cidade possui hotéis de grandes redes nacionais, dois shoppings, um campus do Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb) e um da Universidade de Brasília (UnB), com cinco cursos na área de saúde. A cidade é cortada por cinco estações de metrô.

Cultura

Casa do Cantador, única obra arquitetônica de Oscar Niemeyer fora do Plano Piloto

No Bloco Carnavalesco Menino de Ceilândia desfilam bonecos gigantes com pernas de pau ao som do frevo, resgatando a cultura pernambucana pelas ruas da cidade. A Escola de Samba Águia Imperial é a responsável por representar a região nos carnavais do DF. A cidade também conta com seu clube de futebol: a Sociedade Atlética Ceilandense, fundada em 1977.

Há também o Ceilambódromo é a sede da Liga dos Blocos Tradicionais do DF. A Região Administrativa possui o maior número de pontos de cultura fomentados pelo Ministério da Cultura: nove ao todo, e cada um desempenha um papel diferente em prol da comunidade, visando ao crescimento econômico e sociocultural local.

Tem ainda a Casa do Cantador, transformou-se em palco de apresentações de grandes nomes da cultura nordestina. Com sua biblioteca, batizada de Patativa do Assaré, dispõe de um grande acervo de literatura de cordel.

Veja algumas curiosidades da cidade, segundo a imprensa local:

* A primeira família foi assentada na QNM 23, Conjunto P, lote 12, em Ceilândia Sul;

* A primeira vez que um ônibus fez a linha Ceilândia-Plano Piloto foi em 28 de março de 1971. A passagem custou R$ 0,60;

* O primeiro ceilandense nasceu em 2 de abril de 1971 e recebeu o nome de Clébio Danton Melo Pontes. Ele se chamaria Ceilândio, mas um assistente social interferiu, e o pai do menino mudou de ideia;

* A primeira coleta de lixo foi feita pelos garis Sebastião José Lourenço, Armando Campos Sobral e Antônio da Silva Sobrinho, em 31 de março. O veículo tinha a placa 547;

* O projeto urbanístico da região é do arquiteto Ney Gabriel de Souza. São dois eixos cruzados em ângulo de 90 graus, formando a figura de um barril;

* A região surgiu a partir da Campanha de Erradicação das Invasões (CEI), depois de o então governador Hélio Prates da Silveira constatar que a existência de áreas irregulares era um dos maiores problemas sociais do DF. O nome une a sigla ao sufixo lândia, que significa “terra”, “terreno”, “lugar” (de “land”, em inglês);

* De acordo com o Executivo, com apenas nove anos de existência Brasília já tinha 79.128 pessoas em favelas, que moravam em 14.607 barracos. Eles representavam 16% da população da nova capital do país – 500 mil habitantes. Essas pessoas foram transferidas para a nova região.

* A transferência das 20 primeiras famílias, que moravam em um assentamento no Iapi, ocorreu às 9h. Todo o processo durou nove meses;

* As duas maiores favelas do DF, Sol Nascente e Pôr do Sol, ficam em Ceilândia;

Parabéns, Ceilândia pelos seus 49 anos; sem dúvida tu és a maior!

Fundada em 1971, Ceilândia completa em 27 de março, 41 anos. Com mais de 500 mil habitantes, segundo dados do IBGE, numa área total de 230,30 km², Ceilândia é atualmente a cidade mais populosa do Distrito Federal. Em especial, a cidade é a única do DF que possui um monumento arquitetônico de Oscar Niemeyer, além do Plano Piloto, que o centro cultural, Casa do Cantador. O local é um dos grandes orgulhos da cidade, além de ser considerada como o Palácio da Poesia e da Literatura de Cordel.

Mas Ceilândia vai além dos ares nordestinos. Apesar de ser a maior cidade com população nordestina, foram da região Nordeste. Considerada durante muito tempo como uma comunidade, a região hoje é autossuficiente em vários aspectos. Transformada em região administrativa em 1989, Ceilândia se tornou rapidamente uma cidade independente do Plano Piloto, com comércio, cultura e lideranças políticas próprias.

Se comparado a outras cidades no Brasil, veremos que Ceilândia é relativamente uma cidade jovem, multicultural e palco para a força de expressão de uma cultura urbana, com destaque para o Hip Hop, o forró e funk. Por toda a cidade é possível observar as manifestações representadas nas inúmeras paredes grafitadas, nas esquinas onde se houve o som das músicas de Rap e nos próprios cidadãos que incorporam a expressividade da cultura local.

Nasce uma cidade

Ceilândia foi idealizada como forma de afastar a população das “favelas” localizadas no berço do Planalto Central para lugares mais afastados do centro. A sigla CEI, que significa Campanha de Erradicação de Invasões, junto à palavra “lândia” que significa cidade, formaram o nome da cidade satélite do Distrito Federal. Até 1989, segundo alguns historiadores, a cidade era considerada uma grande “favela” da cidade de Taguatinga. A partir daquele ano, Ceilândia passou a ser a 9ª Região Administrativa do Distrito Federal.

Hoje, Ceilândia, de acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), já conta com diversos bairros: Ceilândia Centro, Ceilândia Norte, Ceilândia Sul, Guariroba, P Sul, P Norte, Setor O, Expansão do Setor O, QNQ e QNR, Setor de Indústria , Setor de Materiais de Construção e Área de Desenvolvimento Econômico Centro-Norte,  Pôr do Sol, Sol Nascente, Condomínio Privê e Incra composto pelo núcleo rural e de entorno.

Conforme informações obtidas por meio do Museu da Memória Viva dos Candangos Incansáveis da Ceilândia, mostra que famosa Caixa-D’Água, patrimônio de Ceilândia, traz uma grande simbologia especial para a memória da população, que viveu nos primeiros anos sem água encanada e ao redor de bicas.

A maioria dos fundadores de Ceilândia são também os construtores de Brasília, segundo dados obtidos pelo Museu.

Características urbanas

Ceilândia é a localidade do Distrito Federal com a maior densidade urbana. Números, de 2010, são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PNAD) da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A taxa de crescimento demográfico entre 2004 e 2010 é de 3,1%, maior que a do DF (2,3%), devido, em grande parte, ao surgimento dos condomínios, ainda irregulares, Sol Nascente e Pôr do Sol. A cidade comporta 13.689 habitantes por km² (o Distrito Federal comporta 9.701/ km²).

Ainda de acordo com a Codeplan, mais da metade da população é natural do próprio Distrito Federal e mora na Ceilândia há 15 anos ou mais. Dos que vieram de outros estados brasileiros, a maioria é do Piauí (7,2%), 6,9% são de Minas Gerais e 6,1%, de Goiás.

Pesquisa mostra também que nos últimos anos a Região Administrativa registrou ganhos na área social. Houve uma duplicação da proporção de moradores com nível superior, um aumento no número de acesso a computador e melhorias na condição dos 106.071 domicílios. A totalidade possui abastecimento de água, 80% estão ligados aos serviços de esgoto e 82,4% têm coleta de lixo.

A renda domiciliar média da população é da ordem de R$ 2.407, e a renda per capita é de R$ 604. Ceilândia possui dinamismo próprio e oferece um terço dos postos de trabalho aos seus moradores.

Possui sete feiras permanentes, entre elas a criada para atender os vendedores ambulantes, também marcam presença. A Feira Central, a mais tradicional, conta com 460 boxes. Tem o maior número de comerciários do DF, totalizando 100 mil. Segundo a Associação Comercial de Ceilândia (Acic), lojas, escritórios de advocacia, cabeleireiros e cartórios representam a maior parte da economia da cidade, com 7,8 mil estabelecimentos do tipo. Entre os moradores que trabalham, um terço atua no comércio, e 23,1%, na área de serviços em geral e outras atividades.

O parque industrial da cidade tem 1,2 mil empresas – outras cem estão em fase de implantação –, sendo a maior parte constituída de fábricas de pré-moldados, alimentos e móveis, de acordo com a Federação das Indústrias de Brasília (Fibra).

A cidade possui hotéis de grandes redes nacionais, dois shoppings, um campus do Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb) e um da Universidade de Brasília (UnB), com cinco cursos na área de saúde. A cidade é cortada por cinco estações de metrô.

Cultura

No Bloco Carnavalesco Menino de Ceilândia desfilam bonecos gigantes com pernas de pau ao som do frevo, resgatando a cultura pernambucana pelas ruas da cidade. A Escola de Samba Águia Imperial é a responsável por representar a região nos carnavais do DF. A cidade também conta com seu clube de futebol: a Sociedade Atlética Ceilandense, fundada em 1977.

Há também o Ceilambódromo é a sede da Liga dos Blocos Tradicionais do DF. A Região Administrativa possui o maior número de pontos de cultura fomentados pelo Ministério da Cultura: nove ao todo, e cada um desempenha um papel diferente em prol da comunidade, visando ao crescimento econômico e sociocultural local.

Tem ainda a Casa do Cantador, transformou-se em palco de apresentações de grandes nomes da cultura nordestina. Com sua biblioteca, batizada de Patativa do Assaré, dispõe de um grande acervo de literatura de cordel.

Veja algumas curiosidades da cidade, segundo a imprensa local:

* A primeira família foi assentada na QNM 23, Conjunto P, lote 12, em Ceilândia Sul;

* A primeira vez que um ônibus fez a linha Ceilândia-Plano Piloto foi em 28 de março de 1971. A passagem custou R$ 0,60;

* O primeiro ceilandense nasceu em 2 de abril de 1971 e recebeu o nome de Clébio Danton Melo Pontes. Ele se chamaria Ceilândio, mas um assistente social interferiu, e o pai do menino mudou de ideia;

* A primeira coleta de lixo foi feita pelos garis Sebastião José Lourenço, Armando Campos Sobral e Antônio da Silva Sobrinho, em 31 de março. O veículo tinha a placa 547;

* O projeto urbanístico da região é do arquiteto Ney Gabriel de Souza. São dois eixos cruzados em ângulo de 90 graus, formando a figura de um barril;

* A região surgiu a partir da Campanha de Erradicação das Invasões (CEI), depois de o então governador Hélio Prates da Silveira constatar que a existência de áreas irregulares era um dos maiores problemas sociais do DF. O nome une a sigla ao sufixo lândia, que significa “terra”, “terreno”, “lugar” (de “land”, em inglês);

* De acordo com o Executivo, com apenas nove anos de existência Brasília já tinha 79.128 pessoas em favelas, que moravam em 14.607 barracos. Eles representavam 16% da população da nova capital do país – 500 mil habitantes. Essas pessoas foram transferidas para a nova região.

* A transferência das 20 primeiras famílias, que moravam em um assentamento no Iapi, ocorreu às 9h. Todo o processo durou nove meses;

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