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Governo Federal reforça importância da redução do risco de desastres em reunião do G20

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O evento presencial do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 teve abertura oficial nesta segunda-feira, 29 de julho, no Rio de Janeiro. Desafios na recuperação de cidades com a colaboração de agentes internacionais é tema central no debate

urante participação no encontro presencial do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, na sexta-feira (26), no Rio de Janeiro, o secretário nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, destacou o papel das ações da pasta para a redução de risco de desastres para a população brasileira, em especial para a população mais vulnerável.

“Quando o presidente Lula propõe a criação de uma aliança contra a fome e a pobreza, aponta para a melhora nas condições de vida dos mais pobres. Redução de riscos de desastres é parte integrante desse entendimento. Temos o papel de criar uma agenda de longo prazo para a prevenção de desastres, com ações que reduzam as vulnerabilidades”, disse Simões no encontro que reúne as principais economias mundiais.   

O tema foi debatido no Rio de Janeiro com a presença de representantes da Índia, da África do Sul e do Brasil. O secretário Guilherme Simões, enfatizou a necessidade da redução dos riscos. “No contexto brasileiro, o passado colonial e a herança desigual ainda permanecem de forma estrutural na economia e nas políticas públicas e se materializam em precariedade urbana, pobreza e maior vulnerabilidade a risco de desastres”, disse.

O Ministério das Cidades apresentou cinco soluções baseadas na natureza para essas vulnerabilidades. As sessões foram abertas para a participação da sociedade civil, reforçando que a participação social é um alicerce da democracia e um pilar da presidência do Brasil no G20, sob o comando do presidente Lula. O mandato do Brasil encerra em novembro deste ano e o país será substituído pela África do Sul.

A sessão foi organizada em parceria com a organização internacional Stakeholder Engagement Mecanism (SEM) e contou com apoio da UNESCO e da UNDRR. As soluções baseadas na natureza e abordagens ecossistêmicas para redução de risco de desastre compõem a sexta prioridade do grupo de trabalho de redução de risco de desastre do G20 e prevê uma agenda de longo prazo no contexto de emergência climática mundial.

As medidas orientam as ações para a prevenção de riscos de desastres e para melhoria da qualidade de vida nas cidades com objetivo de reduzir e, se possível, evitar perdas de vidas e danos materiais, psicológicos, culturais, sociais causados por desastres cada vez mais recorrentes e extremos que impactam de forma significativa os mais vulneráveis.

Guilherme Simões destacou, durante o evento, o trabalho realizado no país. “Na Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das cidades, consideramos essencial: soluções sustentáveis e inclusivas que tenham benefícios socioambientais, e sejam medidas sem arrependimento e considerem as comunidades locais como parceiros na concepção e implementação das ações. Essa perspectiva também significa reconhecer e fortalecer as medidas já adotadas pelas comunidades como pudemos conhecer nessa sessão”.

A participação brasileira do debate, por meio do Ministério das Cidades, confirma o compromisso da pasta em socializar a agenda e discussão de prioridades do Grupo de trabalho de redução de risco de desastre do G20, assim como reconhece o saber e experiência de organizações internacionais e dos movimentos sociais locais para a construção efetiva do trabalho integrado entre ciência, política e sociedade com objetivo na redução de risco de desastre. “Os movimentos sociais têm papel fundamental para fortalecer a efetividade das políticas públicas do governo brasileiro”, falou o secretário.

A prioridade de combate à desigualdade foi introduzida este ano quando o Ministério das Cidades, junto com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, assumiu a gestão do grupo seguindo o principal objetivo do governo Lula de combate à pobreza. O objetivo de inserir o tema dentro do G20 é buscar a consolidação de uma comunidade internacional preventiva, com protocolos e ações coordenadas com esse fim e com o foco nos mais vulneráveis. A pasta ressalta que é preciso enfrentar o racismo ambiental e a injustiça climática.

O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, ressaltou que o compartilhamento de informações é um dos pilares do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20. Representando o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Wolnei Wolff destacou a importância da troca de informações. “Essa troca de boas práticas e experiências entre os 20 países membros é a oportunidade que eles têm de se articular e apresentar os casos de sucesso”.

“Vivemos em uma era de desafios sem precedentes em que as ameaças de desastres naturais, mudanças climáticas e crise econômica colocam à prova nossa capacidade de resposta e recuperação. Mais do que nunca, precisamos de abordagens inovadoras e integradas para garantir que a recuperação não seja apenas rápida, mas também inclusiva e resiliente, beneficiando a todos, especialmente as populações mais vulneráveis”, afirmou.

Com informações do Correio Braziliense

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Jornalista

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