Concretagem das pistas Sul e Norte da Via Estrutural é finalizada
Com investimentos de R$ 80 milhões do GDF, a obra parte agora para intervenções nos viadutos que integram a rodovia. Troca de pavimento beneficiará mais de 100 mil motoristas que utilizam a via todos os dias
O serviço de concretagem nos dois sentidos da Via Estrutural (DF-095) foi finalizado nesta semana. Os 26 quilômetros de asfalto foram trocados por concreto, proporcionando maior vida útil e resistência ao pavimento frequentado diariamente por mais de 100 mil motoristas. Atualmente, os esforços estão concentrados nos encaixes das alças dos viadutos que compõem a via.
“O trabalho de concreto deslizante, realizado com uma máquina pavimentadora, já foi concluído integralmente; todas as atividades com equipamentos de grande porte foram finalizadas. Agora, estamos focados nas alças dos viadutos, incluindo aquelas relacionadas à linha do trem, à Cidade do Automóvel, ao Setor de Indústrias e ao córrego Vicente Pires, no lado Norte da pista. Essa etapa é realizada manualmente e com equipamentos menores”, explica Jarbas Martins, engenheiro fiscal da obra pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
A Via Estrutural será a primeira do Distrito Federal a contar com pavimento de concreto em toda a sua extensão. Com um investimento aproximado de R$ 80 milhões, foram substituídos 26 quilômetros de asfalto por concreto estruturado em camadas de 21 centímetros. São três faixas de rolamento ligando o Plano Piloto a Ceilândia e outras três pistas fazendo o sentido contrário.
“Estamos empenhados em liberar a via para os motoristas o mais rápido possível. Após a liberação, continuaremos os trabalhos de acabamento, incluindo a execução de serviços de drenagem, meio-fio, plantio de grama e adequação das baias de ônibus. Esses serviços finais não impactarão o trânsito, uma vez que os operários trabalharão no lado externo da via, e o tráfego, com a liberação das pistas, estará mais distribuído”, complementa Martins.
Fiscalização intensificada
Para garantir a segurança e fluidez no trânsito durante o horário de pico, o DER intensificou a fiscalização na via. Barreiras de concreto foram posicionadas em pontos específicos para coibir ações de motoristas que desrespeitam os bloqueios obrigatórios para a continuidade da obra.
“Acredito que isso ajudou um pouco mais na reversão que passou a fluir melhor. Alguns motoristas estavam utilizando acessos irregulares e com o monitoramento das equipes de trânsito passou a coibir a prática”, assegura o engenheiro do DER.
O DER-DF reforça ainda que o sentido da marginal acompanha a reversão de fluxo tanto no período da manhã – entre 6h e 10h, no sentido Plano Piloto – quanto no período da tarde – entre 17h30 e 19h45, no sentido Ceilândia, no segmento após a Rua 3C até o Setor de Indústria – e os motoristas devem estar atentos à dinâmica do trânsito para evitar infrações e acidentes.
Com informações da Agência Brasília
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