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Se Trump taxar o Brasil, haverá reciprocidade, afirma Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (30) que, caso o líder dos Estados Unidos, Donald Trump, decida taxar produtos brasileiros, o governo federal responderá com a mesma medida.
“Se ele [Trump] taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos que são exportados [importados] para os Estados Unidos. Simples, não tem nenhuma dificuldade”, disse.
“Quero que o Trump respeite o Brasil”, completou, afirmando que deseja um bom governo e que respeita a gestão do republicano.
Lula afirmou ainda que quer melhorar a relação com os Estados Unidos e que não se importa com outras disputas geopolíticas, mas que o americano deve respeitar a soberania de outros países.
A declaração foi dada em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto . A conversa acontece em meio à mudança na Secom (Secretaria de Comunicação Social), com a chegada do publicitário Sidônio Palmeira, que já alertou aliados que pretende dar mais visibilidade ao presidente.
O Brasil não esteve na mira de Donald Trump em suas primeiras declarações e medidas sobre a política de comércio exterior dos Estados Unidos. No entanto, como mostrou a Folha de S.Paulo membros do governo destacam que as ações anunciadas pelo republicano são genéricas e abrem brechas que podem ser usadas para atingir o país no futuro.
Em seus primeiros dias de volta à Casa Branca, Trump assinou uma ordem executiva intitulada America First Trade Policy (Política Comercial América em Primeiro Lugar) e fez uma série de ameaças de impor tarifas contra parceiros comerciais dos americanos.
Os alvos preferenciais de Trump foram México, Canadá -com quem os EUA mantêm um acordo de livre-comércio-, União Europeia, Rússia e China.
No caso dos chineses, Trump adotou um tom errático. Ele chegou a ameaçar impor tarifas de até 60% sobre produtos do país asiático. Recentemente, falou em uma alíquota de 10% e, nas últimas horas, admitiu a possibilidade de um acordo comercial com Pequim.
Apesar do alívio de não ver o Brasil citado entre os primeiros alvos de Trump, integrantes do governo Lula alertam que o decreto do republicano é vago e discricionário o suficiente para, em tese, ser usado contra qualquer sócio comercial dos EUA.
Participam da entrevista os repórteres de veículos que fazem a cobertura diária do Palácio do Planalto. Dez profissionais foram sorteados para fazer perguntas ao presidente.
Com informações do Jornal de Brasília
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