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Aulas aos sábado e recesso reduzido: veja como será calendário de reposição da rede pública após greve, no DF

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Atividades nas escolas começam neste sábado (3). Professores que aderiram à paralisação terão apenas cinco dias de descanso.

Estudantes de escola pública do DF, em imagem de arquivo — Foto: TV Globo/Reprodução

Para repor os dias letivos perdidos com a greve dos professores, os alunos da rede pública do Distrito Federal terão aulas em todos os sábados do mês de junho (veja foto abaixo). Para os professores que aderiram à paralisação, o recesso também será menor neste ano.

Calendário de junho mostra sábados letivos para a rede pública do DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Calendário de junho mostra sábados letivos para a rede pública do DF — Foto: TV Globo/Reprodução

O novo calendário foi definido na segunda-feira (29), após reunião da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) com o Sindicato dos Professores (Sinpro). As reposições começam no sábado (3) e as aulas devem acontecer, preferencialmente, no turno escolar habitual do estudante.

Já no recesso, segundo a secretaria, em vez de 17 dias, os professores que aderiram à greve terão apenas cinco dias de descanso, do dia 24 ao dia 28. Ainda de acordo com a pasta, o objetivo é “garantir que os estudantes possam concluir o ano letivo sem qualquer prejuízo”.

Até a última atualização desta reportagem, a secretaria não informou se o recesso de julho também será reduzido para os alunos.

Greve

Algumas escolas ficaram paradas por 22 dias, sendo que 16 deles foram letivos. O calendário elaborado em conjunto com o Sinpro ainda deve ser aprovado pelo Conselho de Educação do DF para só depois ser repassado aos professores.

A Secretaria de Educação também informou que pretende convocar uma reunião com as Coordenações Regionais de Ensino para detalhar as regras de reposição.

A greve começou no dia 4 de maio. Além de reajuste para a categoria, os professores reinvindicavam melhores condições de trabalho. Entre os pedidos dos professores, estavam:

  • Incorporação da gratificação de atividades pedagógicas;
  • Melhores condições de trabalho;
  • Solução para a superlotação das salas de aula;
  • Convocação de professores concursados.

Após negociações com o governo, a paralisação foi suspensa no dia 25 de maio.

g1 DF.

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Jornalista

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