O Ministério da Fazenda prevê que o ritmo de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) será relativamente constante durante o resto de 2025, “repercutindo os efeitos contracionistas da política monetária”.
A economia brasileira cresceu esse 1,4% na comparação com os três meses finais de 2024, de acordo com dados divulgados nesta sexta (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em nota sobre o desempenho, a SPE (Secretaria de Políticas Econômicas) afirma que a alta de 1,4% verificada nos primeiros meses deste ano foi aquém da expectativa do governo, que projetava 1,6%.
A secretaria menciona em dois momentos os juros, um deles ao fazer a projeção para o resto do ano e, em outro, ao dizer que “atividades menos sensíveis ao ciclo monetário e de crédito contribuíram em maior magnitude para explicar a expansão da atividade no primeiro trimestre, com destaque para a agropecuária”.
A taxa básica de juros, a Selic, fechou o primeiro trimestre em 14,25% ao ano e voltou a subir em maio, para 14,75%, o maior patamar em quase duas décadas. O aperto praticado pelo BC (Banco Central) busca frear a inflação e ancorar as expectativas dos agentes financeiros.
Pelo lado da produção, o que mais aumentou foi a agropecuária, mas a secretaria afirma que “a partir do segundo trimestre de 2025, a contribuição do setor agropecuário para o crescimento deverá se tornar negativa”.
A nota aponta que os próximos meses não deverão ser de grande crescimento, mas ainda assim manteve sua projeção de alta de 2,4% do PIB neste ano, “considerando a resiliência que vem sendo observada tanto no mercado de trabalho como de crédito”.
Pelo lado da produção, todos os setores cresceram menos do que a SPE estimava.
“Surpreendeu o menor crescimento do PIB de serviços, principalmente devido às variações inferiores às projetadas para serviços de informação, imobiliários e prestados às famílias. As variações observadas para o PIB da agropecuária e da indústria também foram pouco inferiores às projetadas. Para a indústria, foi surpresa a maior queda na produção da transformação e o recuo da construção”.
Ao olhar a comparação da produção com o mesmo período do ano passado, a secretaria afirmou que esperava um crescimento de 3,1%, mas que o resultado ficou em 2,9%.
O PIB pode ser medido pelo lado da produção (dividida em setores: agropecuária, indústria e serviços), ou pelo lado da demanda.
Ao analisar essa segunda categoria, a SPE afirmou que houve uma piora do setor externo (ou seja, as importações cresceram mais do que as exportações), mas que o consumo, os gastos do governo e os investimentos (chamados de formação bruta de capital fixo) compensaram.
“Pela ótica da demanda, a absorção doméstica seguiu contribuindo positivamente para o crescimento, mais que compensando a contribuição negativa vinda do setor externo.”
Para a SPE, o consumo das famílias cresceu menos por causa da “desaceleração no ritmo de expansão da população ocupada, da massa de rendimentos e das concessões de crédito”.
O investimento cresceu “pela atividade de construção, pela expansão da produção nacional e das importações de bens de capital, além do crescimento no desenvolvimento de softwares”. A secretaria também afirma que a importação de uma plataforma de petróleo ajudou a aumentar a formação bruta em capital fixo.
Com informações do Jornal de Brasília
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