Prefeito de Palmas e advogado ligado a governador do estado estão entre os alvos da 9ª fase da Operação Sisamnes
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (30/5), a nona fase da Operação Sisamnes, intensificando as investigações sobre um esquema nacional de corrupção judiciária, vazamento de informações sigilosas e venda de sentenças. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Palmas (TO), com autorização do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os alvos da nova ofensiva está o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos). A Polícia Federal esteve em sua residência e na sede da prefeitura, onde recolheu documentos e outros materiais. Durante a operação, o passaporte do prefeito também foi apreendido. Até o momento, não foram detalhados os motivos exatos que ligam o gestor municipal ao esquema investigado, mas a apuração indica que ele teria tido acesso prévio a informações sigilosas relacionadas a operações policiais ainda em andamento, o que poderia ter comprometido o êxito das ações judiciais subsequentes.
As investigações apontam também que os alvos desta etapa teriam recebido, de forma irregular, dados sobre procedimentos confidenciais, violando protocolos de segurança institucional. As suspeitas envolvem possível conivência ou facilitação de vazamentos que favoreciam investigados em outras fases da mesma operação.
Outro nome citado na nova fase da investigação é o advogado Thiago Marcos Barbosa, sobrinho do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos). Preso em março deste ano em fase anterior da operação, Thiago voltou a ser alvo agora por suspeitas de que estaria recebendo benefícios ou tratamento privilegiado no sistema prisional. As diligências desta sexta-feira visam esclarecer eventuais conivências internas que teriam garantido regalias indevidas durante sua detenção.
Além de Siqueira Campos e Thiago Barbosa, a Polícia Federal também direcionou esforços a um advogado sediado em Brasília, que não teve sua identidade revelada, até o momento. Segundo as apurações, ele teria atuado no repasse de informações reservadas sobre operações em curso, favorecendo diretamente alvos da Sisamnes.
O Correio entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Palmas, que afirmou estar preparando uma nota oficial sobre o caso.
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