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Líder do PT na Câmara questiona Banco Mundial e OEA sobre vídeo dos Weintraub

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O líder do PT na Câmara dos Deputados, Bohn Gass (RS), e o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) enviaram cartas a dois organismos internacionais questionando a participação dos irmãos Abraham e Arthur Weintraub em um vídeo que convoca brasileiros para lutar, e que foi visto como um estímulo aos atos de 7 de setembro a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Arthur, ex-ministro da Educação, é diretor-executivo do Conselho do Banco Mundial. E Abraham é secretário de Segurança Multidimensional da OEA (Organização dos Estados Americanos).

Em um vídeo divulgado no fim de semana, os dois defendem que é hora de lutar, embora não citem os atos de 7 de setembro. “Até onde vai a sua liberdade? Vai até onde você lutar por ela. Não espere acabar, lute antes disso. Não espere você ter de se agarrar na fuselagem de um avião para lutar sua liberdade. Não espere ter de atravessar a fronteira do Brasil a pé, e sua família se perder no caminho ou mendigar um prato de comida. (…) O momento de lutar é agora”.

“Os irmãos Weintraub são vistos e ouvidos disseminando palavras de ordem em vídeos compartilhados em redes sociais por milhares de apoiadores bolsonaristas para convocar a população a manifestações propondo a destituição dos ministros do STF e a intervenção militar. Há indícios de que haverá tentativa de invasão das instalações do STF e, possivelmente, do Congresso Nacional, com risco de sublevação de policiais militares”, afirmam as cartas feitas pelos deputados do PT, enviadas nesta quinta (26).

No documento enviado para a OEA, os parlamentares citam que um dos propósitos da entidade, citado em sua carta de fundação, é promover e consolidar a democracia representativa.

“Ao repudiarmos as falas do Senhor Arthur Weintraub, permitimo-nos instar a OEA a adotar medidas cabíveis em face das manifestações desse funcionário, flagrantemente indignas do cargo e incompatíveis com os princípios e normas que regem não apenas essa Organização regional, mas sobretudo o próprio Sistema Interamericano de Proteção Direitos Humanos. Não há direitos humanos sem democracia nem democracia sem direitos humanos”, finaliza a comunicação enviada à OEA.

Ao Banco Mundial, os parlamentares apontam que o código de conduta da entidade prevê que seus funcionários só devem se envolver em protestos políticos de caráter pacífico.

“Eles não são funcionários do governo brasileiro, mas de órgãos internacionais, e esperamos que sejam tomadas providências”, disse Santana ao jornal Folha de S.Paulo.

Em setembro de 2020, o Comitê de Funcionários da OEA repudiou uma declaração de Abraham. Ele havia escrito em uma rede social que, após um latino lhe dizer que teríamos que nos adaptar ao chamado novo normal, respondeu: “Meus ovos na garganta de quem tiver inventado isso”.

Em fevereiro deste ano, funcionários do Banco Mundial pediram a investigação de Arthur por espalhar desinformação durante a pandemia. Ele fez ataques contra a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e defendia a cloroquina, medicamento ineficaz contra a Covid-19.

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Jornalista

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