‘O Iges-DF precisa acabar’, afirma distrital Fábio Felix
Um dos deputados distritais presentes na sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta quarta-feira (30), ocorrida em Ceilândia, por meio do projeto itinerante Câmara nas Cidades, Fábio Felix (Psol) afirmou que a precarização dos serviços de saúde pública do DF, até certo ponto, é de responsabilidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
“O Iges-DF precisa acabar. O Iges-DF surgiu para solucionar, para dinamizar a saúde, e isso não ocorreu, ele piorou a saúde pública.”, afirma Felix.
Para o deputado, a presença do instituto coloca a saúde pública nas mãos de dois atores, sendo um, o próprio instituto, e o outro, a Secretaria de Saúde do DF.
Câmara nas Cidades
O deputado também comentou sobre o projeto Câmara nas Cidades, que visa percorrer as regiões administrativas como forma de se aproximar da sociedade. “Montar uma estrutura para conversar com as pessoas, escutar as demandas, então, acho que é fundamental esse projeto para a gente poder dialogar com a sociedade civil, ouvir quais são as prioridades e atuar”, diz.
Para o distrital, é também uma forma do Legislativo mostrar que tem vida independente do Executivo. “O Poder Legislativo não é puxadinho de governo, não é para fazer vontade de administrador, mas é para fiscalizar, e fiscalizar com independência”, ressalta.
Trabalho
Ao comentar sobre sua atuação nesta legislatura, Felix diz que seu mandato continua em prol das mulheres e em defesa dos mais pobres. “Estamos trabalhando em prol das mulheres, vamos votar um projeto que trata da aposentadoria de mães, fazendo do trabalho materno como aposentadoria”, diz.
Ele também comentou sobre um outro projeto de lei que busca beneficiar projetos nas escolas públicas do DF. “Já são mais de 20 escolas públicas beneficiadas só aqui em Ceilândia”, diz.
8 de janeiro
O deputado também disse que as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos-antidemocráticos estão ocorrendo dentro do esperado. “Queremos saber os autores, planejadores e financiadores da omissão e de responsabilidade dos líderes políticos. As investigações estão andando bem, ainda é o início da CPI, mas é uma CPI fundamental para evitar que o DF não passe a vergonha nacional que passou no 8 de janeiro de 2023”, afirma. “Nós não podemos tolerar mais um golpe neste país”, complementa.
Ceilândia
O distrital aproveitou a oportunidade para parabenizar Ceilândia pelos seus 52 anos. “Ceilândia surgiu como uma comunidade resistente, como uma comunidade de lutadores, uma comunidade muito forte que faz dela a maior cidade do DF, mas que ainda padece da ausência de políticas públicas fundamentais e que são estruturais, como a falta de um Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e um Centro Cultural”, ressalta.
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