Dá gosto de ver a nova Vicente Pires
Em quatro reportagens, a Agência Brasília mostra a face revigorada da RA, com R$ 542 milhões de investimento e 70% de obras concluídas. No lugar da lama e da terra o que se vê é urbanização
Famosa por ser palco de cenas recorrentes de enchente e alagamento, Vicente Pires começa a mudar a página e deixar para trás os tristes episódios de alagamentos. A região administrativa que um dia possuiu o nome Colônia Agrícola hoje apresenta visual diferente e compatível com a atual característica de setor habitacional.
No lugar de lama e pistas de terra, o que se vê na maioria das ruas é asfalto e urbanização completa – com galeria de águas pluviais, bocas-de-lobo e meios-fios. Os serviços executados pela atual gestão do Governo do Distrito Federal já atingiram a marca de 70% de obras concluídas (veja arte, no final do texto, com os serviços em andamento). Segundo a Secretaria de Obras, foram investidos R$ 542 milhões em serviços de infraestrutura na cidade.
O efeito produzido por essas melhorias pode ser conferido nas fachadas das residências. Os muros das casas e dos condomínios agora possuem uma tonalidade de cores mais leve e vibrante. E não mais a cor padrão dos tempos em que as ruas eram enlameadas: o marrom de terra.
O processo de revitalização pelo qual passa a cidade se iniciou em maio do ano passado, quando uma força-tarefa composta por 11 secretarias e várias empresas públicas chegou a Vicente Pires para mudar o ritmo dos serviços de implantação de asfalto, rede de águas pluviais e calçadas, que até então era bastante lento. E conseguiu. Um ano após o atual governo determinar a criação de um Gabinete de Gestão de Crise para dar celeridade aos trabalhos, já foram entregues mais de 70% das obras.
Urbanização
A urbanização provoca uma injeção de ânimo nos diversos segmentos da população de Vicente Pires. Um dos mais contaminados (e não poderia ser diferente) é o comércio, para o qual a cidade é vocacionada. O setor já demonstra recuperação mesmo em meio à pandemia de Covid-19.
Segundo levantamento da Associação Comercial e Industrial de Vicente Pires (Acivip), a curva de crescimento de abertura de empresas deu uma guinada neste ano e a cidade, que chegou a amargar o fechamento de 1,2 mil estabelecimentos em 2017 e 2018, voltou a ter em torno de três mil recintos comerciais e industriais.
“A gente sofreu muito com a morosidade das obras. Perdemos 12 mil postos de emprego naquele tempo”, lembra o presidente da Acivip, Anchieta Coimbra.
Quem também sofreu com a demora da pavimentação das ruas de Vicente Pires foi o dono da padaria Colônia Pães & Conveniência, Elder Nunes de Sousa, 36 anos. Mas, assim como a história de Anchieta, a dele também caminha para um final feliz. Há três anos instalada na Rua 4, ele pegou as obras do início.
Por causa da queda no faturamento devido à demora dos serviços de pavimentação, Elder teve de demitir funcionários, mas garante nunca ter pensado em fechar seu comércio. O cenário mudou a partir de partir de dezembro, com a chegada do asfalto. “Até soltei fogos de artifício. Meu faturamento aumentou, contratei mais uma funcionária. Só tem melhorado. Só tenho a agradecer”, diz.
Pavimentação
Chegar a essa marca histórica de 70% de conclusão das obras de pavimentação de Vicente Pires não foi tarefa fácil principalmente para uma cidade antes esquecida e alvo de toda sorte de erros equívocos. O primeiro desafio do atual governador e sua equipe foi vencer as barreiras acumuladas a cada ano de atraso dos serviços.
Com os contratos entre empreiteiras e governo celebrados na gestão anterior, o governador Ibaneis Rocha usou sua habilidade de advogado para destravar na Justiça o orçamento engessado que herdou e conseguir novos recursos para equalizar a dívida com as empresas. Naquela ocasião, duas das 11 empreiteiras já haviam abandonado as obras devido à falta de pagamento.
Fato que o administrador de Vicente Pires, Daniel de Castro Sousa, lembra muito bem. “Quando assumimos aqui, recebemos a cidade com uma crise enorme estabelecida. Tinha pagamento de contrato atrasado com as empresas”, conta.
De janeiro a maio, de acordo com ele, foram feitos os paliativos com pessoal próprio para que as obras não parassem. “É que as empresas pediam recursos aditivos, mas não dava para atendê-las porque os contratos já haviam sido aditivados antes mesmo de um ano de vigência, quando costumam sair os recursos adicionais. Então, o governo teve de desamarrar esses nós”, conta Daniel.
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