Roberto Policarpo se coloca como pré-candidato a deputado federal pelo PT-DF
O ex-deputado federal e ex-presidente do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal (PT-DF), Roberto Policarpo, disse, em entrevista ao TaguaCei, que colocou seu nome à disposição do PT para concorrer nas eleições de 2022 ao cargo de deputado federal. “A gente está debatendo, conversando em todas as cidades, criando as condições para uma pré-candidatura para deputado federal”, anunciou.
O ex-deputado também disse que o PT-DF já tem marcado, para outubro próximo, uma convenção distrital para decidir os rumos do partido tanto no âmbito local quanto nacional. Segundo Policarpo, nos bastidores, os nomes de ex-deputado federal, Geraldo Magela, e da deputada federal, Erika Kokay, parecem como pré-candidatos à vaga de governador e senadora respectivamente.
“Para debatermos a conjuntura, a prática eleitoral, e debater se vamos ter candidatura própria, se tivermos, vamos decidir quem serão os candidatos, vamos decidir através de um consenso do ponto de vista interno para apoiarmos o Geraldo Magela e companheira Erika”, afirmou o petista.
Caso o PT não venha a ter candidatura própria, o partido deverá apoiar alguma outra candidatura de esquerda. “O PT tem um vida nesta cidade [Brasília, estamos nos movimentos sociais, populares, estudantis, isso é muito importante”, lembra Policarpo.
Por isso, internamente, as alas do PT estão rachadas, tendo que apoie uma candidatura própria e outros que preferem vir na esteira de outras legendas. “Essas posições nós temos que levar em conta, mas também temos que ter uma alternativa, do ponto de vista do PT, para termos as nossas candidaturas e, com isso, ajudarmos a eleger o Lula e buscar ganhar as eleições no DF”, acredita Policarpo.
Bolsonaro
Ao comentar sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-deputado federal diz que o país está sendo governado por pessoas que “não governam”. Segundo Policarpo, ao invés de estabelecer e implantar políticas públicas que melhorem a vida da população, o governo Bolsonaro tenta mostrar à sociedade uma realidade que não existe, que seria a do país voltar a ter um regime ditatorial.
“As condições hoje não estão dadas para isso. As pessoas, a sociedade não aceita a volta do regime militar, a gente quer mais democracia”, diz.
Para isso, ele vê que é preciso, na próxima eleição escolher um representante que consiga “colocar novamente os pobres no orçamento deste país”. Segundo Policarpo, esse representante seria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, aliás, está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.
“É um momento muito difícil do país, mas nós precisamos juntar todas as pessoas de bem, que pensam na democracia deste país, que querem um país democrático, com direito que as pessoas possam se alimentar, ter emprego, ter serviço público, e apoiarmos a candidatura do ex-presidente Lula”, afirma.
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