Entenda o impacto do consumo de refrigerante na rotina de atletas
Novo nutricionista do time Paris Saint-Germain proibiu o consumo de refrigerante durante as refeições. Especialista comenta decisão
Getty Images
Recentemente, o time de futebol Paris Saint-Germain, da França, ganhou um novo nutricionista para cuidar dos jogadores. A primeira decisão do novo contratado foi proibir o consumo de refrigerante e chá gelado durante as refeições. A medida do profissional pode ser considerada drástica, mas tem um sentido benéfico.
É o que analisa a nutricionista e educadora física Dani Borges. Segundo ela, o corte visa aumentar o rendimento dos atletas. “Dependendo do horário e quantidade que o atleta consome essas bebidas, ele pode ter sua performance prejudicada, ficando mais cansado, por exemplo. As bebidas com mais açúcar causam isso”, explica.
Conforme Dani, a medida pode elevar a qualidade alimentar do atleta. Ela alerta ainda que essas bebidas, mais pobres em vitaminas, causam um grande prejuízo a longo prazo.
É válido proibir o refrigerante?
A profissional aponta os resultados de um estudo feito pelo Centro de Pesquisa CSPI de Washington, nos Estados Unidos. Eles testaram a quantidade da substância nas latas de Coca-Cola vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos EUA. O estudo apontou que a bebida comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), subproduto presente no corante Caramelo IV e, possivelmente, cancerígena.
Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor.
Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor.
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente.
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias.
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga também são indicadas para fortalecer ossos e músculos.
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, também auxilia no aumento da energia, melhora o humor e o sono.
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por ao menos meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes.
A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural. Ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida.
Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor.
Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor.
“Porém, a gente sabe que a ingestão de Coca-Cola e esses chás também podem trazer alguns benefícios psicológicos. Porque mente e corpo caminham juntos, devo lembrar. Por isso, o nutrólogo tem importância nesse processo. Mas um psicólogo que faça o acompanhamento dos atletas que podem se afetar por uma medida como essa também é importante”, destaca Dani.
Fonte: Metrópoles
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