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Quanto custa manter um jazigo nos cemitérios do Distrito Federal?

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Embora a manutenção de jazigos seja uma responsabilidade constante, é na época de Finados que muitas pessoas que têm entes queridos sepultados dão mais atenção ao assunto. No Distrito Federal, existem seis cemitérios, todos administrados pela empresa Campo da Esperança — Asa Sul, Taguatinga, Gama, Brazlândia, Sobradinho e Planaltina. O serviço de manutenção de jazigos não é obrigatório.

Para quem quer o serviço, a tarefa pode ser realizada pelo Campo da Esperança ou por jardineiros autônomos. E é bom preparar o bolso.

O último reajuste nas tarifas dos serviços de cemitério, de 5,6%, ocorreu em 17 de agosto. O interessado tem a opção de fazer a contratação da manutenção de jazigo com o cemitério na modalidade mensal, que sai por R$ 81,84, ou anual, que fica em R$ 879,19.

Outra alternativa é que os próprios responsáveis se encarreguem desse trabalho.

Os jardineiros autônomos só fazem acordos para o mês, e pode até ser mais caro. É o caso de Paulo Henrique Pinheiro, de 50 anos, que cumpre essa tarefa há três décadas. Os preços que ele e os colegas cobram giram em torno de R$ 80 a R$ 100, de acordo com o profissional, que atua no Campo da Esperança da Asa Sul. “Prestamos um serviço à comunidade, mas que não é associado à empresa responsável pelo cemitério. Existem famílias que nos pagam mensalmente, e fazemos um trabalho de preservação das sepulturas”, explica. “É um trabalho de respeito com as famílias. Tem pessoas (falecidas) aqui das quais cuido há 30 anos”, conta.

Mas o que acontece se o responsável contratar o serviço com o próprio cemitério e não efetuar o pagamento? De acordo com a empresa Campo da Esperança, isso “acarreta penalidades como multa, juros e suspensão do serviço”. 

Jazigos

O arrendamento de jazigos tem pagamento único e concede o direito de uso do espaço por um prazo determinado (10, 15 ou 20 anos). Pode ser prorrogado uma vez, mediante novo pagamento. Ao final do prazo da prorrogação, o proprietário pode optar em adquirir o título de perpetuidade”, explica o Campo da Esperança. “Caso o proprietário opte por não prorrogar ou não adquirir o título perpétuo do jazigo, os restos mortais sepultados são exumados e ficam à disposição no ossuário do cemitério. A família pode deixá-los no local ou retirá-los para dar outra destinação, como cremar, sepultar em outro jazigo ou levar para outro cemitério”, completou a nota.

O título perpétuo — jazigo — externo custa R$ 1.880,01. O jazigo com duas gavetas e cessão perpétua sai por R$ 3.823,09. O de três gavetas fica em R$ 4.718,63. Os arrendamentos (aluguel) custam: R$ 187,07, por dez anos; R$ 282,94, por 15 anos; e R$ 378,80, por 20 anos. 

No caso do arrendamento, é possível renovar por igual período apenas uma vez. Após, o responsável tem que adquirir o perpétuo ou levar os restos mortais para um outro cemitério.

Com informações do Correio Braziliense

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Jornalista

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