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Primeiro crematório do Distrito Federal está funcionando na Asa Sul

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Espaço foi aberto, ontem, em prédio próprio no cemitério Campo da Esperança. Concessionária explica por que, ao contrário do Jardim Metropolitano, no Entorno, onde há variações, o serviço em Brasília terá o custo único de R$ 6 mil

O primeiro crematório de Brasília foi inaugurado nessa terça-feira (30/4), no Cemitério Campo da Esperança, da Asa Sul. O novo prédio, de 289m², recebeu investimento de R$ 3,5 milhões, custeados pela Campo da Esperança, concessionária que administra o serviço de funerais na capital.

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) recebeu a última licença necessária para o funcionamento. (Veja Memória). O espaço conta com câmara fria para armazenar até seis urnas funerárias, câmara ardente, depósito de resíduos para descarte de materiais como luvas e aventais dos funcionários, entre outros itens, além de sanitário com acessibilidade e uma sala de despedida com capacidade para 40 pessoas.

A capital do país realiza uma média de 1.046 sepultamentos por mês e a Sejus é responsável por regular e fiscalizar os serviços cemiteriais e funerários. A entrega do crematório vai facilitar o acesso da população de Brasília a essa modalidade de funeral, sem precisar recorrer ao Entorno. Porém, os serviços prestados no Plano Piloto são os mesmos realizados no Jardim Metropolitano, em Valparaíso de Goiás (GO), enquanto em Brasília os valores são tabelados, em Goiás eles diferem.

Na Asa Sul, por exemplo, a cremação sai por preço único de R$ 6 mil, enquanto o serviço referente a restos mortais ou membros custa R$ 1,2 mil. O prazo para a entrega das cinzas é de até 72 horas. No caso de uma solicitação urgente, para entrega em 24 horas, é aplicada uma taxa extra de R$ 967,50. Já no Entorno, o valor mínimo é de R$ 3,7 mil. Ou seja, há opção mais acessível — mas também pode chegar a custar R$ 15,8 mil, dependendo do plano escolhido. (Veja Comparação de preços)

Tarifas diferentes

A Campo da Esperança explicou, por nota, que a diferença de preços se deve a diversos fatores. Em Brasília, a carga tributária é mais alta, e como a empresa é concessionária de serviço público, a taxa de 5% repassada ao governo local aumenta os custos. Esse cenário de tributação menor favorece os empreendimentos goianos.

A concessão pública em Brasília tem um prazo fixo de oito anos, enquanto em Valparaíso o crematório é privado, permitindo um horizonte de amortização do investimento indeterminado. A limitação de duas horas para os velórios na capital, implementada desde 2020 para conter aglomerações devido à pandemia de covid-19, também afeta os preços.

A abertura do espaço representa a concretização de uma demanda antiga dos brasilienses. Para agendar serviços como cremação, velório, exumação e sepultamento, basta entrar em contato com a central de atendimento telefônico pelo (61) 3245-7841. Durante a cerimônia, o representante da família deve apresentar a documentação necessária na administração do cemitério.

O forno possui capacidade para até 12 cremações diárias, cada uma com duração de duas horas. Na prática, esse limite será ajustado de acordo com o horário de funcionamento e, atualmente, não há previsão para cremações noturnas. Além disso, é necessário um período de resfriamento do equipamento após a atividade.

Com informações do Correio Braziliense

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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