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‘O PT vai ter candidato ao Executivo’, diz Guilherme Sigmaringam, candidato à presidência do PT no DF

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O advogado Guilherme Sigmaringa, candidato do Campo Unidade Petista para disputar a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) do Distrito Federal no Processo de Eleição Direta (PED) partido que ocorrer em julho deste ano, esteve em Ceilândia, neste sábado (31), para participar de um encontro com a militância local.

Realizado no escritório político do distrital Chico Vigilante (PT), o encontro contou com a participação de dezenas de militantes que lotaram o espaço, e de lideranças importantes do partido no DF, como o ex-governador Agnelo Queiroz, o ex-deputado federal Geraldo Magela, o ex-presidente do PT em Ceilândia, Jeová Rodrigues, do atual presidente de PT de Ceilândia, Professor Nelson, entre outros.

Em seu discurso, Guilherme lembrou da trajetória do seu pai, o já falecido advogado e ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, e destacou que ele sempre teve uma relação muito próximo com Ceilândia, relação que essa que existe desde que a cidade foi fundada nos anos 70.     

Guilherme também falou sobre as conquistas que o PT já conseguiu para o DF e ressaltou que essas vitórias precisam ser revistas e reapresentadas à sociedade como legado do PT para a capital federal.

O candidato ao PT-DF destacou ainda a importância do partido apostar e apoiar sua militância, comentou sobre a união interna que precisa haver no partido, e enfatizou que o partido precisa ter candidato ao Governo do Distrito Federal nas próximas eleições.

Entrevista

Logo após seu discurso, Guilherme Sigmaringa falou com o TaguaCei e reafirmou que, se eleito presidente da legenda no próximo PED, fará de tudo para que o partido tenha candidato ao GDF em 2026.

“A gente unindo o partido, mostrando essa união junto com as outras forças do PT do Distrito Federal, mas, sobretudo, do PT nacional, eu não tenho dúvida: essa decisão vai ser da gente. A gente vai decidir aqui, pois o PT vai, sim, ter candidato ao Executivo”, garantiu.

Ele também comentou sobre sua candidatura e disse que ela representa “um projeto coletivo” que foi construída não só com apoio das lideranças, mas, principalmente, com a colaboração da militância, a quem ele classificou como o segmento mais importante do partido.

“Não é só uma postura que foi feita pela liderança, obviamente buscou legitimar essa candidatura junto a essas lideranças, mas nós também contamos com a base”, afirma Guilherme.

O candidato ao PT-DF lembrou que o partido precisa estar unido para combater a oposição que cresceu no DF com a eleição do governador Ibaneis Rocha (MDB) e que ganhou força desde o julgamento do Mensalão e das operações da Lava-Jato que foi responsável pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e da prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Demos a volta por cima no sentido de elegermos o Lula, mas eles [os golpistas] estão aí, as pessoas que organizaram estão aí. Nós perdemos nas eleições em 2022 a oportunidade de ter candidato próprio e para fazermos a nossa defesa. O que dificultou muito, foi o fato do PT não ter se unido e, com isso, ter colocado uma candidatura de cima para baixo. Não houve uma conjunção partidária”, diz.

Agora, a estratégia, segundo Guilherme, teria que ser outra, pois o momento atual pede que o PT – maior partido em relação ao número de filiados no DF, segundo o TSE – precisa apresentar um candidato ao GDF que apresente um projeto popular e de esquerda para os eleitores em contrapartida ao que vem sendo aos partidos de direita que ganharam força na capital federal depois da eleição do governador Ibaneis e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Por isso, Guilherme ressalta que o papel da militância do PT é que será o fiel da balança para decidir o próximo pleito no DF.

“O partido vive, pulsa, se organiza através dessa militância. O PT sem militância é como qualquer outro partido, é a militância que faz o PT ser diferente. É a militância faz o partido ser algo singular, diferenciado dentro da política nacional”, afirma.

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