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Cria de escola pública em Ceilândia ganha bolsa e estudará ballet no Bolshoi

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A história de Pedro no ballet começou no final de 2019. Ele começou na arte em um grupo de teatro da Escola Parque de Ceilândia

bailarino dançando

Talento e dedicação são palavras que definem Pedro Magalhães, 17 anos. O adolescente, estudante do Centro de Ensino Médio 04 de Ceilândia, ganhou uma bolsa para estudar ballet na maior escola do teatro do mundo, a russa Bolshoi. A filial da unidade no Brasil, em Joinville, Santa Catarina, será o novo destino do garoto a partir da semana que vem.

A audição na filial da famosa escola russa no Brasil ocorreu em 22 de julho. Dentre outros 17 garotos que também participaram da seletiva, Pedro foi o único contemplado com a bolsa de estudos. O rapaz embarca na nova aventura no próximo domingo (6/8).

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O curso de ballet clássico terá a duração de dois anos e meio, começando em agosto de 2023. A Escola do Teatro Bolshoi dará uma bolsa integral a Magalhães, além de cobrir custos relacionados à saúde, como fisioterapia, odontologia e nutrição.

bailarino fazendo movimento com as mãos e com as pernas

Pensando nisso, Pedro está fazendo uma vaquinha para o ajudar nessa jornada Breno Esaki/Metrópoles

bailarino vestido com calça branca e blusa preta

O curso do rapaz terá a duração de de dois anos e meio, começando em agosto de 2023 Breno Esaki/Metrópoles

bailarino fazendo movimento

A trajetória de Pedro no ballet começou no final de 2019 Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

homem com blusa branca sorrindo

Ele fazia parte de um grupo de teatro da Escola Parque de Ceilândia, no Distrito Federal Breno Esaki/Metrópoles

bailarino dançando

A última audição que o jovem participou foi a da Escola do Teatro Bolshoi, em 22 de julho Breno Esaki/Metrópoles

dançarino fazendo movimento

Nessa seleção, Pedro conquistou a bolsa que tanto sonhava Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

pés com sapatilha de ballet

A rotina do adolescente é bem agitada, com muitos treinos e competições Breno Esaki/Metrópoles

estudante de ballet durante aquecimento

Os custos com moradia, alimentação, e passagem são por conta da família do estudante, que infelizmente não tem condições de arcar com os gastos no momento Breno Esaki/Metrópoles

bailarino encostado na barra e sorrindo

Cria de escola pública em Ceilândia ganha bolsa e estudará ballet no Bolshoi Breno Esaki/Metrópoles

bailarino fazendo movimento com as mãos e com as pernas

Pensando nisso, Pedro está fazendo uma vaquinha para o ajudar nessa jornada Breno Esaki/Metrópoles

bailarino vestido com calça branca e blusa preta

O curso do rapaz terá a duração de de dois anos e meio, começando em agosto de 2023 Breno Esaki/Metrópoles

Início da trajetória 

A história de Pedro com o ballet começou no final de 2019. Ele fazia parte de um grupo de teatro da Escola Parque de Ceilândia, no Distrito Federal, e uma professora o aconselhou a fazer uma audição para uma escola de ballet.

“A dança me achou. Fui para essa primeira audição sem saber o que era ballet, sem saber o que era dança. Ao entrar na sala, me apaixonei por tudo”, relembra o estudante.

Rapidamente as aulas foram interrompidas por conta da pandemia de Covid-19. Mas no final de 2020, Pedro voltou a calçar as sapatilhas. A partir daí, ele conseguiu um mês de aulas gratuitas e, por fim, uma bolsa integral na Escola de Dança Noara Beltrami, em Águas Claras. Desde então, não parou mais.

O rapaz já praticou outras modalidades de esporte a partir de projetos oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF), como basquete, jiu-jítsu e ginástica rítmica, mas se encontrou mesmo no ballet.

“Já me aventurei em várias modalidades do esporte. Lembro que quando eu estava no sexto ano, eu fazia basquete, mas sempre fugia dos treinos para entrar nas aulas de ginástica, porque só meninas podiam participar”, contou.

Foco

Para começar a trilhar o caminho que queria, o estudante precisava fazer viagens e participar de campeonatos. Pensando nisso, Pedro começou a estagiar na Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) para arcar com os gastos que teria com as competições.

Ele conta que uma das competições mais marcantes foi em 2021, no Festival Internacional de Dança de Joinville. No caminho para o torneio, a equipe do estudante sofreu um acidente de carro, e mesmo assim participou da disputa, e garantiu o segundo lugar com o conjunto neoclássico.

“Foi um momento de superação para todos nós. Mesmo machucados, nós participamos da competição e ainda levamos o segundo lugar para casa”, afirma o adolescente.

A última audição que o jovem participou foi a da Escola do Teatro Bolshoi, em 22 de julho. Nessa seleção, Pedro conquistou a bolsa e a oportunidade que tanto sonhava.

“Eu não achava que ia conseguir, por conta da minha idade. Fui sem expectativa, então, foi uma grande surpresa para mim ter conquistado isso. Não tenho nem palavras para descrever como fiquei feliz”, conta Pedro.

“Estudar na Escola do Teatro Bolshoi é uma oportunidade única de me profissionalizar na dança. Sei que essa pode ser a minha porta de entrada para conquistar o mundo com o ballet”, comemorou.

Obstáculo 

Mesmo com muitos motivos para comemorar. Os custos com moradia, alimentação e passagem são por conta da família do estudante que, infelizmente, não tem condições de arcar com os gastos no momento. Pensando nisso, Pedro está fazendo uma vaquinha para o ajudar nessa jornada.

Com informações da Agência Brasília

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Com informações da Metrópoles

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Jornalista

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