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“Flixbras”? Lula prepara streaming gratuito com filmes nacionais
Catálogo da plataforma de streaming dedicada à produção audiovisual brasileira deverá ter 447 obras, entre filmes, séries e documentários
O Ministério da Cultura (MinC) está finalizando os preparativos para lançar, no segundo semestre de 2025, uma plataforma de streaming dedicada à produção audiovisual brasileira. O sucesso do filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, teria impulsionado a iniciativa da Secretaria do Audiovisual (SAV), que já tinha sido anunciada em 2024.
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Segundo a pasta, a ideia é disponibilizar gratuitamente conteúdos audiovisuais variados, entre curtas, médias e longas-metragens.
O investimento previsto é de R$ 4,2 milhões, e o edital é destinado ao licenciamento de 447 obras audiovisuais para compor o catálogo do projeto.
“A plataforma está em fase de finalização, prometendo democratizar o acesso às produções nacionais, além de enriquecer o panorama do consumo de produções audiovisuais brasileiras e garantindo que a cultura do país seja acessível a todos”, disse o MinC, em nota.
A pasta não informou se já há um nome oficial para o projeto.
Streaming nacional
- Ministério da Cultura (MinC) está finalizando os preparativos para lançar, no segundo semestre deste ano, uma plataforma de streaming dedicada à produção audiovisual brasileira.
- Ideia é licenciar 447 obras audiovisuais para o catálogo.
- Investimento previsto é de R$ 4,2 milhões.
Regulamentação dos streamings
O Congresso Nacional debate dois projetos de lei sobre a regulação dos streamings (os serviços de Video on Demand — VoD): um já aprovado no Senado e que está em análise na Comissão de Cultura da Câmara (PL 2331/2022) e outro que está pronto para votação no Plenário da Câmara (PL 8889/2017).
Os textos visam definir regras para a atividade de empresas como Netflix, Amazon Prime e HBO Max no Brasil.
Essa regulamentação opõe o atual governo e setores do audiovisual que defendem a ideia de os serviços de streaming contribuírem para o fomento da produção nacional e as plataformas que entendem que a criação das regras seria um entrave no funcionamento e alegam já investir em séries e filmes brasileiros.
Mesmo com os títulos nacionais sendo lançados e/ou produzidos, a ideia do setor audiovisual brasileiro é instituir a regra por meio de lei, obrigando a contrapartida do serviços que atuam no país.
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