Já a Record “deve faturar no total de R$ 1,8 bilhões a R$ 2,0 bilhões, mas aí estão incluídas as centenas de milhões anuais que a Igreja Universal repassa à emissora em troca de suas madrugadas. No entanto, se houve lucro ele será bem menor que o do ano passado (o recorde de R$ 227 milhões). A emissora também fez grandes cortes e ajustes nos últimos três anos. Como empresa, a Record também passou por uma espécie de ‘higienização’ de suas relações trabalhistas: hoje é uma das TVs que sofre menos ações de ex-empregados”.
Já a emissora da famiglia Saad “continua seu longo processo de recuperação financeira. Nos últimos anos ela promoveu corte de custos em todas as áreas, vendeu ativos (antenas de transmissão, por exemplo) e tem estudado a possibilidade de vender o canal 21 (no passado chegou a pedir R$ 1 bilhão à Universal, que não aceitou). Ao mesmo tempo em que faz corte de custos, a Band pratica com empenho a venda de faixas da programação para terceiros, especialmente igrejas… O faturamento estimado do Grupo Band em 2017 deve ficar na casa dos R$ 350 milhões, mas a emissora tem algumas pendências para resolver, inclusive uma suposta dívida milionária com a Globo relativa a direitos de transmissão de futebol. O lucro líquido provavelmente será zero. Ou vermelho”.
Outra que está em apuros é a RedeTV!. “Em 2016 a emissora teve faturamento de cerca de R$ 390 milhões, mas sua lucratividade é desconhecida no mercado. Em 2017 esse valor deve ter razoável queda, já que houve uma contração geral do mercado, com muita insegurança e menores investimentos. Assim como a Band, a Rede TV! Vende muitas faixas horárias para igrejas, e seu vice-presidente afirma que, sem isso, a emissora quebraria”.