No Dia do Trabalhador, senadora Gleisi Hoffmann e o presidente da CUT-DF, Rodrigo Britto, falam com exclusividade ao TaguaCei
A equipe de reportagem do jornal TaguaCei e do site Ceilândia em Alerta esteve no ato de comemoração do Dia do Trabalhador, realizado pela Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF), no último dia (1). Na ocasião, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o presidente da CUT-DF, Rodrigo Britto, conversaram com nossa reportagem e falaram sobre os rumos que a classe trabalhadora irá tomar nos próximos meses contra as reformas que estão sendo impostas pelo governo de Michel Temer.
Para a senadora Gleisi, o dia (28) de abril, dia que ficou marcado pela greve geral, foi um ato de demonstração de “força da classe trabalhadora”. Segundo a senadora, a união dos “trabalhadores e trabalhadoras” fizeram que o Brasil “parasse”.
“As reformas estão sendo impostas, e não discutidas. Porém, a população está atenta, e com a luta das centrais sindicais, aos poucos, nos estamos conseguindo alertar a população sobre as possíveis perdas de direitos”, ressalta Gleisi. Quando ela se refere à “perdas de direitos”, elas está a dizer sobre as reformas trabalhistas e previdenciária que estão sendo votadas no Congresso Nacional.
O ponto de vista do presidente da CUT-DF, Rodrigo Britto, é igual ao da senadora. Segundo ele, o governo de Michel Temer é fruto de um “golpe” de Estado. Para Britto, a única alternativa que os trabalhadores têm para não perderem seus direitos, é a de “lutar contra o golpe”.
“Os trabalhadores já entenderam o risco que eles correm com o golpe. Por isto, a nossa tendência agora é intensificar a luta contra todos esses ataques”, disse o presidente.
Sobre a possibilidade de outra greve geral, Britto é objetivo: “Se for preciso, vamos para o Brasil de novo”.