Brasília em 2022 promete: o tabuleiro está sendo formado
Ibaneis Roclha e Flávia Arruda
Comecemos pelo primeiro cenário. Nos bastidores, especula-se que que o governador Ibaneis Rocha (MDB) e a ministra-chefe da Secretaria de Governo do Bolsonaro, Flávia Arruda, podem seguir juntos, nas eleições de 2022, os dois tiveram um encontro para reafirmar a disposição para um projeto comum nas eleições do ano que vem. O governador local e a ministra chegaram a almoçar juntos recentemente, mas, até a formação desse possível chapa, muito água ainda há de passar por debaixo da ponte. Até lá…
PT-DF
O segundo cenário é composto pelo maior partido de esquerda dentro do Distrito Federal e também que mais tem filiado – mais de 30 mil – dentro da capital federal: o Partido dos Trabalhadores (PT).
Pelo que afirmam os dirigentes do partido no DF e também em cenário nacional, é que está sendo estudado a possibilidade de composição de uma aliança de esquerda, porém a pandemia tem atrasado os debates internos e o presidente da sigla no DF, Jaci Afonso, foi contaminado e internado com covid-19. Ele está bem, mas ainda não se recuperou totalmente.
Por essas razões, no PT-DF, o debate tem ocorrido dentro das principais tendências do partido, sendo que a Articulação e a Unidade na Luta, estão em conversar com a senadora Leila do Vôlei (PSB-DF), mas cogita-se também a hipótese da própria senadora não aceitar o convite para um possível candidatura ao governo, já que ela nunca disse ter pretensão para o cargo, até porque ela já afirmou não se sentir preparada e também depende muito da ala do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e do ex-senador Cristovam Buarque (sem partido), ambos apoiadores de Leila
No primeiro turno, A articulação ainda conta com o ex-ministro Ricardo Berzoini, um bom nome, mas desconhecido dos brasilienses, pois toda militância política de Berzoini foi em São Paulo.
Já a CNB, tendência de articulação a nível nacional, conta com o ex-deputado federal e distrital, Geraldo Magela, que, além de muito capacitado, é o petista mais preparado para o debate com todos os adversários e também para governar o Distrito Federal no próximo período. Todas as tendências do PT, por unanimidade, apoia a deputada federal Erika Kokay, para o Senado. O mais certo, por enquanto, é PT fechar com o PSOL, com o PC do B e com o PCO. Deixemos, portanto, mais uma vez, as águas rolarem. Vamos acompanhar!
Base Bolsonarista
Também especula-se que estaria sendo formada uma outra chapa para ocupar o Palácio do Buriti, a partir de 2023. Recentemente, veio à tona um encontro que teria sido realizado entre Eliana Pedrosa, Alírio Neto e Lucas Kontoyanis. Esse grupo tem o mesmo perfil de Ibaneis, defende as ideias do presidente Jair Bolsonaro e se diz conservadores. No cardápio, possíveis aliança, eleição e um novo caminho, bem diferente de 2018, quando os melhores nomes ao GDF decidiram se duelar, agora, desta vez, parece que para 2022, haverá mais união nesse grupo, que é formado por pessoas enroladas em processos judiciais e mal avaliados pelos eleitores. Aguardemos as próximas cenas.
Outro nome, dentro desse leque bolsonarista, estaria sendo discutido o nome do ex-deputado federal, Alberto Fraga (DEM). Fraga passa pelo luto de sua esposa, Mirta Brasil Fraga, vítima da covid-19. Mas em caso de uma possível candidatura, essa chapa poderia vir a se tornar uma legítima chapa bolsonarista que poderia também compor com outros políticos da base do presidente.
Indecisos
Há ainda um grupo de políticos que não se encontraram, ou seja, estão em cima do muro, não sabem se pendem para esquerda ou para a direita, pois, convenhamos, centro ainda não existe, nem no âmbito local e nem a nível nacional.
É o caso do senador Reguffe (Podemos-DF), que ainda não se declarou de que lado do tabuleiro está, mas que poderia ser um nome ao governo tendo a senador Leila como vice.
Ainda dentro desse quadro de indecisos estaria o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que não faz as pazes com os petistas e se une num bloco de esquerda e também não vai para a direita, já que ele está num partido cuja sigla tem a letra S, de socialista.
E, por fim, há o já quase desconhecido Cristóvam Buarque, que poderia, junto com Rollemberg, serem indicados ao Senado em uma possível coligação coordenada pela candidatura de Ciro Gomes (PDT) à presidência da República.
E o centro?
Os polos entre esquerda e direita já são dados como certos. Mas o centro ainda não se encontrou. A direita, que sempre foi ocupada pelo PSDB, agora se encontra representada por Bolsonaro e, com isso, os tucanos perderam o lugar de direita liberal e dita democrática, e acabou sendo tragado pelo centro.
No DF, o partido estaria avaliando a possibilidade de disputar as eleições com o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), uma vez que é sabido que ele sempre sonhou governar a capital federal. Sua vice seria a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), que é conhecida como “rainha das fake news”. Belmonte é mulher do milionário Luís Fernando Belmonte, o primeiro-amigo do presidente Jair Bolsonaro, e que está tentando organizar o partido Aliança Pelo Brasil, que até o momento não saiu do papel. Luís Fernando é o primeiro suplente de Izalci Lucas.
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